O senador norte-americano John MacCain é o mais alto oficial dos EUA a entrar na Síria desde o começo da guerra civil que já dura mais de dois anos, segundo o Daily Beast.
McCain apoiou o maior o envolvimento dos Estados Unidos na guerra em andamento, incluindo equipar os rebeldes com armas. A administração do presidente Barack Obama diz que está empenhada em apoiar os rebeldes, mas não em armá-los.
O senador encontrou-se com o General Salem Idris, líder do Supremo Conselho Militar do Exército Livre da Síria.
“A visita do senador McCain à Síria é muito importante e útil, especialmente neste momento”, disse Idris ao Daily Beast. “Precisamos da ajuda norte-americana para haver uma mudança no terreno; estamos numa situação muito crítica agora.”
“O que queremos do governo dos EUA é que tomem a decisão de apoiar a revolução síria com armas e munições, mísseis antitanque e armas antiaéreas”, disse Idris. “Claro que queremos uma zona de exclusão aérea e pedimos ataques estratégicos contra o Hezbollah tanto no Líbano como na Síria.”
A viagem foi organizada com a ajuda da organização sem fins lucrativos ‘Força Tarefa de Emergência Síria’. Dois líderes da organização assistiram a todas as reuniões e discutiram-nas com o Daily Beast.
McCain apelou a Obama para armar os rebeldes, dizendo, “Poderíamos usar nossas capacidades de ataque de precisão para alvejar aviões e lançadores de mísseis SCUD de Assad sem que nossos pilotos tivessem de voar nos dentes das defesas aéreas sírias.”
Obama enfatizou numa conferência de imprensa recente com o primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan que os Estados Unidos não apoiam o presidente sírio Bashar al-Assad, cujas forças enfrentam a oposição rebelde.
Os EUA têm fornecido equipamentos e suprimentos aos rebeldes, enquanto se envolvem em negociações de paz com eles e vários outros países.
Nem McCain nem os rebeldes querem tropas dos Estados Unidos no território.
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