Em 5 de março de 2014, a Comissão de Direitos Humanos do Senado italiano aprovou por unanimidade uma resolução pedindo ao governo italiano que faça uma investigação completa sobre a extração de órgãos na China por meio de canais diplomáticos e outros. A resolução também insta ao Partido Comunista Chinês (PCC) a libertar imediatamente os prisioneiros de consciência, incluindo os praticantes do Falun Gong.
Na resolução, a Comissão Extraordinária para a Proteção e Promoção dos Direitos Humanos também pediu ao governo italiano que reconsidere programas de treinamento para médicos chineses e julgue, de acordo com as convenções internacionais, os indivíduos envolvidos no tráfico de órgãos.
Essa resolução veio depois de uma audiência no Senado sobre o mesmo assunto em 19 de dezembro de 2013. David Matas, um conhecido advogado canadense de direitos humanos, fez uma apresentação durante a audiência, pedindo a Itália que reveja suas leis, a fim de impedir que o país se torne cúmplice dos crimes da extração forçada de órgãos na China.
A audiência recebeu uma boa cobertura da mídia, incluindo o La Repubblica, o segundo maior jornal diário da Itália; o Corriere della Sera, a Radiotelevisione Italiana (RAI) e o Adnkronos Salute.
A Comissão concluiu que, entre o grande número de transplantes de órgãos que foram realizados na China – frequentemente com prazos de espera muito curtos, o que seria impossível sem um banco disponível de doadores vivos para atender qualquer demanda de órgãos –, muitos órgãos vêm de praticantes do Falun Gong, uma disciplina espiritual que é perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999.
Numa investigação detalhada, Matas e seu coautor David Kilgour, um ex-parlamentar canadense e promotor da coroa, concluíram que mais de 40 mil órgãos foram extraídos de praticantes do Falun Gong entre 2000 a 2005.
Esta matéria foi originalmente publicada pelo Minghui.org