Secretário-geral da ONU condena explosão em Beirute e pede união a libaneses

16/08/2013 14:26 Atualizado: 05/09/2013 00:02
Secretário-geral da ONU condena explosão em Beirute e pede união a libaneses (Spencer Platt/Getty Images)
Secretário-geral da ONU condena explosão em Beirute e pede união a libaneses (Spencer Platt/Getty Images)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o Conselho de Segurança das Nações Unidas condenaram veementemente a explosão de um carro-bomba que atingiu um subúrbio de Beirute nesta quinta-feira (15), pedindo que todos os libaneses permaneçam unidos em face ao que classificou como “violência inaceitável”.

Pelo menos 14 pessoas foram mortas e outras 200 feridas pela explosão que teve como alvo o bairro de Rouweiss.

Ban Ki-moon, em comunicado divulgado por seu porta-voz, expressou suas condolências aos mortos e as estendeu aos feridos. “Tais atos de violência são completamente inaceitáveis e só reforçam a determinação da comunidade internacional de continuar a apoiar a segurança e a estabilidade do Líbano, em um momento de turbulência regional grave”, disse o comunicado.

“Durante esse período de aumento das tensões, o secretário-geral exorta todos os libaneses a permanecer unidos, se reunir em torno de suas instituições do Estado e se concentrar em garantir a segurança e estabilidade do Líbano.”

Comunicado do Conselho de Segurança reafirmou que o terrorismo, em todas as suas formas, é criminal, injustificável e constitui uma das mais sérias ameaças à paz e segurança internacional.

“Os membros do Conselho apelaram a todos os libaneses para preservar a unidade nacional em face das tentativas de minar a estabilidade do país e ressaltaram a importância de todas as partes libanesas respeitarem a política de dissociação do Líbano e abster-se de qualquer envolvimento na crise síria, cumprindo o seu compromisso com a Declaração de Baabda.”
A declaração, lançada durante um encontro do Diálogo Nacional em junho, pede que o Líbano se mantenha neutro em relação às tensões e crises regionais.

Ban e o Conselho de Segurança disseram esperar que os responsáveis sejam levados à Justiça “o mais rápido possível”.

Esta matéria foi originalmente publicada pela ONU Brasil