Províncias em torno da China, incluindo Liaoning e Jilin, no Norte; Henan, no Centro; Xinjiang, no extremo Oeste, e em outros lugares, estão enfrentando a pior seca em mais de seis décadas, como escassez de água aguda e prolongada e pouquíssima chuva.
Comparado ao ano passado, houve uma redução de 60% no volume de chuvas este ano – o menor registrado desde 1951, segundo a mídia estatal Xinhua.
Até 24 de agosto, mais de 4 milhões de hectares de terras agrícolas foram atingidos, de um total de cerca de 20 milhões de hectares de terra. Quase dois terços das áreas afetadas enfrentariam seca “severa”, algumas estariam totalmente áridas. Liaoning, no Nordeste da China, pode ter pouquíssima safra este ano.
Para piorar as coisas, está previsto que a seca continuará pela próxima estação. Nas áreas periféricas às afetadas pela seca na província de Liaoning, pragas também têm sido particularmente ativas e dizimado as plantações.
Henan, no Centro da China, também teve grandes territórios atingidos pela seca, especialmente no oeste e norte da província. Por exemplo, dos 143 reservatórios de água na cidade de Pingdingshan, 98 já secaram, enquanto 44 dos 49 rios também desapareceram.
Na província de Xinjiang, as perdas econômicas devido à seca alcançariam 4,3 bilhões de yuanes (US$ 700 milhões), com algumas áreas colhendo até 60% da safra esperada e outras nada.
A Mongólia Interior perdeu grandes áreas de pastagens ao longo do ano – cerca de 810 mil hectares – o que significa que o gado nas planícies estaria em geral mais fraco e teria menos chance de sobreviver ao inverno.