Luiz Felipe Scolari volta para seleção brasileira dez anos após ter conquistado o pentacampeonato mundial assumindo a equipe sete meses antes da Copa das Confederações. O anúncio oficial será feito nesta quinta (29), às 10h30 na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.
A Copa das Confederações, torneio teste que a FIFA realiza no país sede da Copa do Mundo, acontecerá entre os dias 15 e 30 de junho de 2013.
Para o lugar de Andrés Sanchez, demissionário do agora extinto cargo de diretor de seleções, a CBF anunciará o nome de Carlos Alberto Parreira como coordenador técnico.
Scolari e Parreira são os dois últimos treinadores campeões do mundo pelo Brasil, respectivamente em 2002 e 1994.
Milton Cruz assumirá a coordenação das categorias de base, por outro lado, Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF, deve sair. Felipão não gostaria de trabalhar com ele, além do que Paiva é um dos poucos nomes que ainda restam da gestão Ricardo Teixeira. A seu favor apenas o fato de Jérôme Valcke, secretário geral da FIFA, ser favorável a sua permanência.
Scolari
O cenário do retorno é o mesmo que Felipão encontrou dez anos atrás. Uma seleção desacreditada e pouco tempo para a Copa do Mundo. Na época ele assumiu no lugar de Emerson Leão, demitido após a Copa das Confederações.
O que mudou é que em 2002 Scolari era unanimidade entre os torcedores. Hoje, depois de sua saída do Palmeiras, a torcida palestrina que antes o idolatrava já não o vê com bons olhos.
Após sua vitoriosa passagem pela equipe brasileira, Felipão foi treinar a Seleção de Portugal, conquistando o vice-campeonato na Eurocopa de 2004, além da quarta colocação na Copa do Mundo de 2006. Logo após deixou Portugal e foi para Inglaterra, onde treinou o Chelsea e acabou demitido em menos de um ano.
Antes de voltar ao Brasil para treinar o Palmeiras, Scolari se aventurou pelo Uzbequistão, onde comandou o Bunyodkor e conquistou o Campeonato Uzbeque de Futebol de 2009.
Quando voltou ao país para treinar o Palmeiras, Scolari acumulou várias polêmicas com jogadores e dirigentes, deixando o time na zona de rebaixamento do campeonato brasileiro, mas conquistando a Copa do Brasil e assegurando vaga na Libertadores.
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