O chefe da segurança chinesa Zhou Yongkang enfrentará em breve o fim de sua carreira no Partido Comunista Chinês (PCC), disse uma fonte bem colocada em Pequim ao Epoch Times.
A fonte também indicou que altos oficiais do PCC estão tendo discussões sobre o fim da perseguição de 13 anos contra o Falun Gong, uma popular prática espiritual chinesa de meditação. “O culpado da perseguição ao Falun Gong é Jiang Zemin. Os principais executores dos assassinatos são Luo Gan e Zhou Yongkang”, disse a fonte. Ele disse que a perseguição “continuará a ser um ponto de vergonha na história”.
Jiang Zemin e os oficiais que ele promoveu na hierarquia do PCC para continuarem sua campanha contra o Falun Gong são referidos como a “facção das mãos ensanguentadas”. O grupo inclui Zhou Yongkang, o chefe do Comitê dos Assuntos Político-Legislativos; o ex-chefe de polícia Liu Jing; e Bo Xilai, o recentemente deposto secretário do PCC na cidade de Chongqing, entre outros. Como a maioria dos membros da facção deixou seus cargos devido à idade avançada, Zhou permanece como o único membro que detém uma posição de poder.
Rumores que surgiram online, apesar de sua apresentação enigmática, parecem contar uma história similar.
Em 24 de maio, o conhecido intelectual chinês Wu Zuolai postou em seu microblogue no website Sina, “Na noite passada, um amigo, em contato com o círculo superior do PCC, disse que as forças extremas anti-humanidade e anti-direitos humanos serão eliminadas. Isso é um negócio decidido. O ‘big brother’ mudará a história. Espero que os bons sonhos se tornem realidade. Reformas de cima para baixo serão menos custosas.”
A postagem coincidiu com uma mensagem do Twitter de Huang Bin da província de Jiangxi. Ela diz, “A notícia de que Zhou Yongkang foi removido da chefia do Comitê dos Assuntos Político-Legislativos já chegou aos oficiais administrativos.” A postagem original de Wu Zuolai foi excluída, mas foi repostada tanto no Sina como no Twitter.
Nota do Editor: Quando o ex-chefe de polícia de Chongqing, Wang Lijun, fugiu para o consulado dos EUA em Chengdu em 6 de fevereiro, ele colocou em movimento uma tempestade política que não tem amenizado. A batalha nos bastidores gira em torno da postura tomada pelos oficiais em relação à perseguição ao Falun Gong. A facção das mãos ensanguentadas, composta pelos oficiais que o ex-líder chinês Jiang Zemin promoveu para realizarem a perseguição ao Falun Gong, tenta evitar ser responsabilizada por seus crimes e continuar a campanha genocida. Outros oficiais têm se recusado a continuar a participar da perseguição. Esses eventos apresentam uma escolha clara para os oficiais e cidadãos chineses, bem como para as pessoas em todo o mundo: apoiar ou opor-se à perseguição ao Falun Gong. A história registrará a escolha de cada pessoa.