O Partido Comunista Chinês (PCC) anunciou a seleção completa de delegados para seu 18º Congresso Nacional, mas não revelou se o arranjo dos líderes supremos do Politburo do PCC mudaria, segundo o website da BBC em chinês.
Wang Jingqing, vice-ministro do Departamento de Organização do PCC, disse que 2.270 oficiais foram cuidadosamente selecionados com base na idade, ocupação, escolaridade, experiência popular e competência política, informou a BBC.
“Quanto ao número de membros no Politburo, eu não sei”, disse Wang Jingqing conforme citado quando questionado se o Politburo manteria os nove assentos ou os reduziria para sete.
Wang Jingqing também foi vago sobre a data do congresso, reiterando declarações anteriores de que seria realizado no segundo semestre do ano em Pequim.
Vários jornalistas comentaram sobre o hábito do PCC de esconder detalhes das atividades cruciais do PCC desde a fase inicial de sua formação.
Christopher Bodeen, um repórter da AP, disse, “O sigilo habitual é uma característica fundamental do regime do PCC, um produto de suas origens como um movimento guerrilheiro acuado e mais de 60 anos de regime autoritário, sem oposição ou imprensa livre. Pouco se sabe sobre a vida privada da liderança e as datas de eventos principais do PCC não são anunciadas até o último minuto.”
Andrew Higgins, um correspondente do Washington Post, fez uma observação semelhante em sua resenha do livro ‘O Partido: O mundo secreto dos governantes comunistas da China’ de Richard McGregor.
“Guardião dos arquivos pessoais do PCC, o departamento lida com decisões importantes de pessoal não só na burocracia do governo, mas também nos negócios, na mídia, no judiciário e até na academia. Suas deliberações são secretas.”