Regime chavista de Nicolás Maduro é contra o próprio povo venezuelano

18/04/2014 02:32 Atualizado: 18/04/2014 02:43

1. O que está em jogo na Venezuela é sobretudo a liberdade ou escravidão do povo venezuelano. Porém também, no plano latino-americano, joga-se a sobrevivência ou o afundamento do “mito” chavista, um dos mais nefastos mitos impulsionados pelas esquerdas latino-americanas nos últimos anos.

2. Na recente reunião da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) em Havana, todos, absolutamente todos os mandatários presentes, incluindo alguns qualificados como centro-direitistas, “beatificaram” Hugo Chávez por sua suposta condição de “humanista incansável e impulsionador da união latino-americana e caribenha, que lutou contra a exclusão social, a pobreza e impulsionou o desenvolvimento integral da região”.

3. Na realidade, o que Chávez foi e representou é diametralmente o oposto da declaração da CELAC: anti-humanista incansável, destruidor da união venezuelana, latino-americana e caribenha, que lutou em favor da exclusão social e o esmagamento sangrento dos opositores venezuelanos, que favoreceu a pobreza em seu país e envenenou o desenvolvimento integral da Venezuela e da região. A prova salta aos olhos: a realidade inocultável da Venezuela de hoje.

4. O “mito” chavista, usado e trombeteado pelas esquerdas latino-americanas durante anos, está à deriva e pode chegar a naufragar, com conseqüências políticas e publicitárias nefastas para os revolucionários das Américas.

5. O presidente Maduro acaba de confessar o que está em jogo para as esquerdas, em recente discurso: “A estabilidade da América do Sul, do Caribe, e inclusive boa parte da América Central depende hoje em dia da Venezuela. Se desestabilizam a Venezuela, se desestabilizará todo o continente”, disse Maduro durante uma arenga em Caracas.

6. O “mito” chavista está à deriva. Se esse “mito” naufraga, poderá naufragar junto com ele boa parte do “eixo do mal” latino-americano. Maduro sabe disso e teme. Também sabem os ditadores Castro, as presidentes Dilma e Cristina, e os presidente Correa e Morales.

7. Que a gravíssima agressão russa à Ucrânia perder de vista a brutal agressão do regime chavista contra o povo venezuelano. Ambos acontecimentos parecem estar impulsionados por um misterioso “eixo do mal” contra a liberdade.

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Tradução: Graça Salgueiro

Fila para comprar comida na Venezuela (Reprodução)
Fila para comprar comida na Venezuela (Reprodução)