Um grupo de 10 cidadãos chineses, que afirmam serem membros do grupo espiritual perseguido do Falun Dafa, chegou a Darwin, Austrália, por barco, e planeja pedir asilo na manhã de quarta-feira.
O grupo planejava continuar até a Nova Zelândia, mas disseram à Associação do Falun Dafa de Queensland que temiam que o mar fosse muito traiçoeiro, especialmente para uma mulher de 60 anos e duas crianças com 6 e 8 de idade. Portanto, eles buscarão asilo na Austrália na quarta-feira.
Todos os 10 viajavam da Malásia, onde receberam status de refugiados das Nações Unidas. Pelo menos dois passaram longos períodos no notório sistema de campos de trabalhos forçados chinês onde foram repetidamente torturados, de acordo com o porta-voz do Falun Dafa em Queensland, John Andress.
“Esperamos que o departamento de imigração não os coloque na prisão, mas permita-os ficar num alojamento comunitário até que seus casos sejam resolvidos, principalmente por causa das crianças e sua avó”, disse o Sr. Andress ao Epoch Times.
De acordo com vários relatos recolhidos pela ABC, os cidadãos chineses tinham planejado viajar diretamente para a Nova Zelândia, mas tiveram problemas no mar na quinta-feira e foram apanhados pela alfândega australiana.
Agora, eles montaram acampamento no terminal de embarcações em Darwin e alguns receberam vistos restritos, que lhes dão até sábado para seguir em frente ou solicitarem refúgio.
Os membros do grupo de apoio a refugiados Coalizão de Ação para os Refugiados se reuniu com o grupo em Darwin. O grupo australiano disse que os cidadãos chineses planejavam viajar para a Nova Zelândia, porque estavam preocupados com as normas imperativas australianas de detenção para requerentes de asilo.
Mas se fossem continuar para a Nova Zelândia pelo Mar da Tasmânia, eles enfrentariam condições perigosas nesta época do ano.
O regime chinês tem conduzido uma campanha violenta contra o Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, desde 1999. O Centro de Informação do Falun Dafa tem documentado mais de 3000 mortes de praticantes do Falun Gong sob custódia policial e 63 mil casos de tortura.
Praticantes do Falun Gong têm se estabelecido com êxito como refugiados na Austrália, Nova Zelândia e outros países.
As autoridades australianas disseram que não podiam deter o grupo até que pedissem asilo.