Na terça-feira, as forças rebeldes continuaram sua ofensiva na cidade mais populosa da Síria e seu centro econômico, Aleppo. Relatos disseram que helicópteros e aviões do regime foram enviados para desmantelar os combatentes da oposição.
Caças foram vistos na área e bombardearam a parte oriental da cidade, informou a BBC. Há também relatos de que helicópteros também foram mobilizados.
O exército sírio bombardeou o centro comercial da cidade e lançou foguetes numa tentativa de recuperar a área dos rebeldes.
“É como uma zona de guerra real aqui, há batalhas nas ruas em grande parte da cidade”, disse a ativista Mohammed Saeed de Aleppo à AP por telefone. “Aleppo se juntou a Homs e Hama e outras cidades revolucionárias.”
Pela maior parte da revolta que já dura 16 meses, Aleppo, uma cidade de cerca de 3 milhões de pessoas, se manteve praticamente intocada pela violência que varreu o resto da Síria, exceto por alguns poucos bombardeios.
Um escritor local, que não foi nomeado, disse à AP que a terça-feira marcou “o pior dia de combates em Aleppo até agora, mas não posso dizer o que está acontecendo em terra ou quem está no controle.”
A violência irrompeu enquanto o presidente sírio Bashar Assad nomeou um novo chefe da segurança, Ali Mamlouk, e vários outros para os lugares deixados vagos quando oficiais foram mortos na semana passada num ataque a bomba em Damasco, informou a Reuters.