Sempre que surgem assuntos de política, ações de ONGs ganham destaque. ONG que defende isso, ONG que defende aquilo. ONG com projetos junto ao governo. ONG com pesquisas e estudos, ONG com solução para todos os problemas do país. Percebe-se que muitas delas atuam fortemente contra a opinião política da maioria dos brasileiros. Muitos temas discutidos na mídia e nas casas legislativas são defendidos por várias instituições que, de algum modo, tem muito dinheiro para gastar. Se a maioria dos brasileiros está contra ideias defendidas por algumas ONGs, como é que, financeiramente, elas conseguem atuar tão fortemente na política e na sociedade? Alguém está pagando por tudo isso.
Além dos financiamentos públicos, que estranhamente são para ONGs que defendem o que o brasileiro é contra, há um financiamento maciço que vem de fundações internacionais, que, claro, não se interessam pela opinião dos brasileiros, muito menos querem discutir abertamente. Essas fundações têm agendas próprias, nada secreto, apenas discreto, e agem no mundo inteiro, patrocinando Organizações Não-Governamentais.
Em 2005 os brasileiros tiveram que votar sobre a proibição da venda de armas no Brasil. Quase 64% dos votantes opinaram contra o que seria o ato final do desarmamento da população, começado em 2003 (Estatuto do Desarmamento). Houve campanha dos dois lados, uma, o SIM, apoiado por quase toda a mídia, personalidades e as grandes ONGs Viva Rio e Sou da Paz. A lista de financiadores da Sou da Paz e da Viva Rio estão aqui e aqui, respectivamente.
Claro, várias empresas patrocinam essas ONGs, já que elas têm bom nome na mídia e na opinião pública de jornalistas socialistas. Quem quer ser taxado de antipaz, não é mesmo?
A lista da Viva Rio é imensa, mas aqui está uma imagem para facilitar. E outra imagem do site da Sou da Paz.
Algo em comum? Não são apenas empresas que querem fazer um bom nome, são fundações internacionais e iniciativas da ONU. Aqui o balanço contábil da Viva Rio, que tem milhões de reais para bancar sua agenda desarmamentista.
Além disso, há o apoio à legalização das drogas do É Preciso Mudar: aqui e aqui. Mais uma vez, com apoio dos famosos “artistas globais”, sempre modernos e “antenados”.
E tem a Avaaz, que retirou de seu site petições que não estavam de acordo com a agenda esquerdista, um site de alcance global com ligações com a Open Society e outros grupos esquerdistas nos EUA, como mostra o site Discover The Networks, do ativista conservador David Horowitz.
O dono da Open Society (patrocinadora de várias ONGs de esquerda), o bilionário George Soros, e o banqueiro bilionário Rockefeller (Rockefeller Foundation) mostraram seu apoio ao Mujica após a legalização no Uruguai:
Há outro assunto que é muito discutido, o aborto. Normalmente imagina-se que os dois lados têm forte ação política, são organizados e bem financiados. Mas não, as fundações internacionais (Ford e McArthur, no caso) têm uma agenda abortista e agem em vários países, na maioria das vezes utilizando nomes bonitos como “direitos reprodutivos”, “assistência médica” e “controle de natalidade”. A ação da Fundação Ford não é secreta. Leia o documento Os 40 Anos da Fundação Ford no Brasil, que contém a ação da fundação em outros assuntos, como o MST. O dinheiro não cai do céu. E as estratégias não surgem aqui.
O seguinte trecho, por exemplo: “A década de 1980, de grande atividade militante, caracterizou-se pela profissionalização das ativistas (no tocante às relações formais de trabalho) dentro de um modelo organizacional mais formal – a ONG – e pela ampliação de temas essenciais (aborto, sexualidade, violência contra a mulher) e de atividades (grupos de conscientização e organização das mulheres, prestação de serviços no caso de violência contra a mulher, saúde reprodutiva, consultoria e, em alguns casos, pesquisas).”
Uma ONG que age fortemente pela implementação do aborto e ideologia de gênero na América Latina inteira é a Clam10, que em seu site mostra que é patrocinada pela Ford Foundation.
Outra bem famosa é a feminista SOS Corpo, que é citada, junto com outras, no relatório da Ford Foundation, por exemplo: “O SOS Corpo, Gênero e Cidadania, a primeira ONG feminista do Brasil a trabalhar com saúde da mulher, é o grupo que melhor ilustra os objetivos da Fundação Ford. Fundado em Recife em 1980, o SOS-Corpo recebeu apoio dessa agência de fomento desde 1982 e exerceu importante papel na elaboração, implantação e monitoração de políticas públicas no âmbito local, estadual e nacional. Sua agenda de pesquisa, ação e intervenção comunitária, bem como sua capacidade de articulação com outras ONGs, e analistas políticos, trouxeram-lhe reconhecimento nacional e internacional. Entre as outras ONGs feministas, financiadas pelo programa Saúde Reprodutiva da Fundação, que também contribuíram para essas iniciativas nos anos de 1980, figuram o Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfêmea), do Distrito Federal, o Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde (CFSS), o Centre de Estudos e Comunicação em Sexualidade e Reprodução Humana (Ecos), ambos em São Paulo, e Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação (Cepia), do Rio de Janeiro.”
Uma tabela referente ao valor que eles receberem de patrocínio da Ford pode ser vista aqui.
Há também a ação de ONGs financiadas pelas fundações internacionais no campo dos “direitos humanos”. Entre aspas, já que o conceito de direitos humanos para esse pessoal é antagônico aos verdadeiros direitos humanos. Uma famosa é a Conectas, que recentemente mandou um documento com perguntas à Secretaria de Segurança Pública de SP e ao Comando da Polícia Militar de SP. Pedido de informação sobre o protocolo de segurança pública durante a Copa do Mundo 2014 na cidade de São Paulo. Contém questões interessantes, que, se respondidas integralmente, podem ajudar os “manifestantes” que querem vandalizar e, por consequência, confrontar a PM.
A lista de seus apoiadores está aqui. Como de praxe há a Fundação Ford, a Open Society… Enfim, a Conectas é mais uma ONG bem financiada e completamente de esquerda. Também já recebeu dinheiro da Fundação MacArthur.
Várias organizações financiadas pelo mesmo grupo de fundações. Todas com agendas similares, focando em várias áreas de ação da esquerda moderna. Nem citei as instituições ambientalistas, como a Survival International, que patrocina ações como essa:
Todas elas mantidas por bilionários metacapitalistas. Assim como Engels bancava Marx, os “ziliardários” atuais bancam a implementação do socialismo no mundo inteiro.
E a direita? Onde estão as ONGs que são contra o aborto? Onde estão as instituições contra o desarmamento (nessa questão nós temos o Movimento Viva Brasil, que fez um trabalho excelente no referendo de 2005, lutando contra a mídia, os artistas e o dinheiro das fundações)? Uma que lute pelo combate as drogas? Alguma que proteste contra os abusos dos ambientalistas (melancias: verde por fora e vermelho por dentro) e suas ideias de “controle de natalidade em países pobres” (como sempre, Al Gore)? Conhece alguma? Quer criar alguma? Doe. Faça. Essas batalhas não serão vencidas sem a ação de base. Não adianta reclamar o dia inteiro e não agir.
Na próxima vez que perceber que ONGs estão agindo em defesa de alguma bandeira, faça uma pesquisa. Rapidamente você descobrirá quem são os patrocinadores e terá noção das verdadeiras bandeiras defendidas pelas instituições, não sendo enganado pelo palavreado bonito e mentiroso que a esquerda sempre utiliza para passar despercebida.
“Eles precisam de muito dinheiro porque existe uma grande desvantagem: eles estão lutando contra a realidade. Lutam contra a natureza humana. Então estão sempre perdendo. Mas, enquanto perdem, eles podem destruir tudo”, diz David Horowitz.
Abaixo um vídeo recente de Horowitz conversando com Glenn Beck sobre a situação das militâncias nos EUA e como as fundações bilionárias agem por lá. Dados reveladores.
Esta matéria foi originalmente publicada pelo Reaçonaria