Quando medicina e indústria farmacêutica preferem doenças

17/11/2014 01:00 Atualizado: 17/11/2014 13:28

A máfia da doença: alimentícia, medicina e indústria farmacêutica

Assim que se lê “a prevenção é melhor que…”, se pensa na cura para alguma coisa. Mas nos últimos 50 anos, “cura” se tornou uma palavra suja no ramo farmacêutico. “A cura é algo muito caro” é a crença comum. Como isso corresponde à situação real?

Fortes incentivos financeiros apoiam prolongar o tratamento o quanto possível. A prevenção farmacêutica está limitada a vacinas. Elas são destinadas a preservar as pessoas de eventuais tratamentos de doenças.

Enquanto o escorbuto é uma fonte definida de 100 doenças – incluindo as doenças fatais mais comuns em jovens e adultos -, o governo do Reino Unido não tem entusiasmo em prevenir o escorbuto e não paga pela vitamina C dos pacientes. Nem é provável que a política de saúde nos EUA faça algo diferente.

As vacinas são imensamente lucrativas – e controversas. A vacina MMR combate sarampo, caxumba e rubéola. Mas o médico pioneiro Fred Klenner descobriu que seus pacientes infectados com caxumba, sarampo ou mononucleose podiam retornar às atividades normais 24 horas após tomarem doses de vitamina C, que fossem toleráveis aos intestinos.

Ele não usou a expressão “toleráveis ao intestino”. Esse termo foi bolado por outro notável médico, o falecido Robert Cathcart III, MD, que era um ávido aluno de Klenner. Como Klenner, o Dr. Cathcart foi um marco da honestidade médica. Ao considerarem a tolerância do intestino, Cathcart, assim como Klenner, descobriram que quase qualquer infecção comum podia ser curada, independente de ser um vírus fatal, veneno de cobra ou bactéria.

Quantos morreram desnecessariamente de infecções SARM (Staphylococcus aureus resistente à meticilina)? Procure no Google por “Bush, MRSA, Biant” para ver meus artigos no British Medical Journal (BMJ) sobre este assunto.

Como a indústria farmacêutica reage a isso? Isso é ignorado. A máfia farmacêutica (a aliança entre as indústrias farmacêutica, médica e alimentícia) produz uma lista sempre crescente de produtos químicos em nossa alimentação.

Margarinas são feitas com óleos artificiais, produzidos originalmente pela indústria de tintas, algumas vezes contaminados com níquel; certamente um exemplo de alimentos processados que somos aconselhados a evitar. Parece que a margarina é duvidosa para a saúde, mas algumas chegam a usar a imagem de um coração para promovê-las.

Ainda que alguns bioquímicos [que trabalham produzindo margarinas] evitem que a margarina tenha contato com suas peles, ela é exibida junto à manteiga em supermercados, o que é uma piada. Ela não precisa de refrigeração. Colocá-la ao lado da graxa de sapato seria mais adequado. Após um mês, a manteiga é consumida pelo mofo. Já os microrganismos – como o mofo – rejeitam a margarina.

Promovida para a prevenção de doenças cardíacas, a  margarina contém óleos insaturados que são ditos como redutores de colesterol plasmático. Mas que os radicais livres causem doenças cardíacas (Dr. Denham Harman, Lancet, novembro de 1957), isso não preocupa os fabricantes. Harman disse que esta hipotética cura para doenças cardíacas pode ser “pior que a doença”.

Meus artigos no BMJ são ignorados. Eu me ofereci para verificar as arterias da retina daqueles que tomam estatinas para o tratamento do colesterol. “Evitar danos falando sobre os excessos” [cometidos pelas pessoas] é um objetivo digno, eu escrevi. Mas falar isso é uma ameaça para os bilhões de dólares feitos com a droga mais rentável da história.

Claramente, eu provei meu ponto. Soluções finais para tratamentos (ou seja: curas) são atualmente inaceitáveis. As curas custam muito caro [para tais indústrias: farmacêutica, médica e alimentícia].

Leia também
A indústria farmacêutica e a perpetuação das doenças
A desonestidade da indústria farmacêutica

O Dr. Bush pratica optometria no Reino Unido. Seu website é:
LifeExtensionOptometry.org