Questões sobre política externa enfrentadas pelos países em todo o mundo incluem reivindicar: violações dos direitos humanos, terceirização de trabalhos e envolvimento em conflitos no Oriente Médio. Estas foram algumas das sugestões ouvidas pelo repórteres do Epoch Times, da Colômbia à Suécia, quando perguntaram:
“Qual a política externa mais comprometedora do seu país?”
A aceleração do processo de globalização teve um impacto profundo no questionamento dos principais pressupostos das relações internacionais a partir de várias perspectivas – a crise que o país enfrenta hoje, caracterizado pela ilegalidade, instabilidade, falta de credibilidade e legitimidade das instituições públicas; a violação alarmante dos direitos humanos, e do desemprego crescente. Isso torna necessário analisar as ligações entre a situação interna e as relações externas, porque o primeiro tem, talvez, o fator de maior impacto na formulação de uma política externa eficaz futura, para a Colômbia; o que, em grande parte, é resultado da globalização.
Israel é, de longe, a maior ameaça política externa aos EUA porque a sua belicosidade ameaça nos arrastar para um conflito regional que não estamos preparados para terminar. Eu vejo que Israel sente que os EUA os tem à mão e [Israel] está disposta, até certo ponto, a começar uma briga com o Irã especificamente, ou a Síria, e espera que nos envolvemos. E eu acho que vai ser um verdadeiro desastre para os EUA porque, como vimos com o Afeganistão e o Iraque, o envolvimento dos EUA no Oriente Médio não é realmente algo que tende a funcionar muito bem para nós.
A meu ver, a maior ameaça para a [nossa] política externa é a de importar modelos de outros povos, como o consumismo dos países desenvolvidos, pois isso tende a destruir os valores humanos e morais. A única coisa que importa é o valor para o consumismo e ao materialismo, embora seja verdade que a tecnologia é muito útil. Tal cultura também contribui para destruir a família, onde atualmente as crianças não conhecem seus pais e os pais não conhecem seus filhos. Estamos nos tornando individualistas e sem valores espirituais.
Considerando o mundo em que vivemos hoje, eu acho que a maior ameaça à política externa para o nosso país é a China. Nós cooperamos com eles, mas ao mesmo tempo, eles são uma ameaça, porque tomam todos os trabalhos de nós. Eu li no jornal, ontem, que eles compraram a Volvo por 6 bilhões de dólares, mas a Volvo vai continuar a trabalhar tanto na Suécia e até mesmo na China. Você pode entender assistindo TV, que a China ainda não abandonou o regime comunista, mas estão mais no meio, “meio amigável”, eu acho.
Eu tenho morado nos Emirados Árabes Unidos desde os 14 anos de idade, mas originalmente sou do Egito. O Egito é um país que tem estado sob um regime corrupto de mais de 30 anos, portanto, a maioria de seus assuntos estrangeiros não são bem fundamentadas. Mas, por estar localizado na África, sua maior ameaça de política externa é uma preocupação sobre as águas internacionais do Nilo. A Etiópia é o maior e mais problemático país, já que é um dos “países do vale do Nilo” e enfrenta dilemas sobre a propriedade das águas do Nilo, uma vez que o Nilo também passa em suas fronteiras.
A política externa que afeta a maior parte do Brasil é a dos EUA através do dólar que influencia enormemente o mercado interno do nosso país. Ele tem uma forte influência sobre a economia por causa da interferência com os preços das mercadorias, eletrodomésticos etc.
Eu acho que a maior ameaça da política externa no meu país é que o presidente do Peru visita o presidente da Venezuela, porque ele é aliado de Cuba. É um perigo, porque eles estão realmente pensando em permanecer no poder, e de repente, há algumas leis que mudam – essas que permitem que os membros da família do presidente Ollanta sejam candidatos à presidência depois dele. É muito suspeito porque há, continuamente, entrevistas sobre a possível candidatura da esposa de Ollanta. Isso parece muito suspeito.
Correspondentes do Epoch Times entrevistam pessoas de todo o mundo para aprender sobre suas vidas e perspectivas acerca da realidade local e global. Procure a coluna Pergunta Global toda semana.