Qual será o futuro do rádio, na sua opinião?

09/03/2013 15:32 Atualizado: 06/02/2017 13:50

O rádio veio para ficar, embora com uma presença diminuída, podendo se tornar exclusivamente uma ferramente de comunicação emergencial. Estas foram algumas das sugestões ouvidas pelo repórteres do Epoch Times, de Nova York à Lima, quando perguntaram:

“Qual será o futuro do rádio, na sua opinião?”

Beth Asuncion, 21 anos, estudante - Dubai, Emirados Árabes Unidos
Beth Asuncion, 21 anos, estudante – Dubai, Emirados Árabes Unidos (Epoch Times)

Há muito para explorar e discutir sobre o futuro do rádio e os desafios com os quais se deparam, na minha opinião: eu prefiro ouvir as notícias e outros assuntos atuais, do que lê-lo. Dessa forma, eu posso fazer outras tarefas e ainda ficar atualizada. Além do mais, pense: quando um desastre acontecer, digamos, um apocalipse zumbi, e ambas a tecnologia e a Internet caírem, o rádio ainda estará lá. Talvez não para notícias, mas definitivamente como um valioso meio de comunicação! Viva o rádio!”

Ryan Alexander, 25 anos, indústria da música - Nova York, EUA
Ryan Alexander, 25 anos, indústria da música – Nova York, EUA (Epoch Times)

Acho que o futuro do rádio vai declinar lentamente e menos pessoas vão começar a usar. As pessoas irão usar plataformas digitais como celulares que possuam Spotify ou Pandora; é apenas um tipo diferente de rádio. Mas eu acho que o rádio AM/FM está lentamente indo embora, eu diria, nos próximos cinco anos. Há rádio por satélite XM. Eu tenho certeza que eles vão desenvolver maneiras de ligar equipamentos ao seu telefone, com Bluetooth, por exemplo, ou com algum tipo de tecnologia, e transmiti-lo através do seu servidor.

Peder Andersson, 50 anos, engenheiro de sistemas - Dalby, Suécia
Peder Andersson, 50 anos, engenheiro de sistemas – Dalby, Suécia (Epoch Times)

Eu acho que o rádio analógico irá desaparecer em um futuro próximo e será substituído pela Internet a rádio. Eu acho que mais pessoas vão ouvir através de seus telefones móveis, você pode ver estes tipos de processos já na sociedade atual.

Sinaldo Bispo dos Santos, 45 anos, cozinheiro - Salvador, Bahia, Brasil
Sinaldo Bispo dos Santos, 45 anos, cozinheiro – Salvador, Bahia, Brasil (Epoch Times)

Com a evolução tecnológica, principalmente de computadores, a informação chega muito rápido… Há várias alterações, do antigo ao moderno, e estamos ouvindo muito menos rádio, no geral. Estamos usando os atuais dispositivos atuais: CDs, DVDs, pen drives etc, para obter músicas e nos adaptarmos à modernização. Esta é a maneira como vivemos hoje.

Roberto Pascual Poyato, 34 anos, mecânico - Saragoça, Espanha
Roberto Pascual Poyato, 34 anos, mecânico – Saragoça, Espanha (Epoch Times)

O futuro do rádio, que eu saiba, pode ser muito versátil – garantindo a sua sobrevivência. Para mim, as maiores forças do rádio são que você pode sintonizar em quase qualquer lugar, e você pode escutar enquanto você faz outras coisas, como trabalho, ou dirigir. Com respeito à Internet, vejo um momento na história em que o rádio será ligado apenas à internet, porque a qualidade do sinal tem que ser extremamente boa, para evitar cortes na transmissão.

Marlene Espinoza, 48 anos, vendedora - Lima, Peru
Marlene Espinoza, 48 anos, vendedora – Lima, Peru (Epoch Times)

Acredito que o rádio nunca desaparecerá. Ele é útil, por exemplo, para pessoas que trabalham porque no exercício das suas tarefas você pode ouvir a notícia sem se distrair. Ouvir música é relaxante. Sem rádio, acho que ficaríamos entediados e desinformados. Temos também a vantagem de não assistir a cenas de notícias muito desagradáveis, como na televisão. Há bairros distantes, onde o rádio é a única forma de receber notícias; por isso ele é essencial.

Jessica Contreras Canas, 29 anos, professora
Jessica Contreras Canas, 29 anos, professora – Puerto Montt, Chile (Epoch Times)

Bem, eu acho que o rádio desde sua invenção, tem sido indispensável para a comunidade. Quando a televisão chegou e foi extremamente popular, falava-se se ele iria desaparecer. Mas, o papel essencial de rádio tornou-se indispensável para a sociedade. O seu futuro está ligado ao progresso tecnológico que se encontra no DNA da comunidade.

Mark Hodson, 38 anos, estudante e pintor - Sunshine Coast, Austrália
Mark Hodson, 38 anos, estudante e pintor – Sunshine Coast, Austrália (Epoch Times)

Vai ficar mais online definitivamente, mas eu, pessoalmente, vou apoiar o ‘Triple J’, porque eles transmitem músicas locais ao vivo, ao invés das outras rádios que tendem a jogar um monte de músicas americanas e só repetem. Triple J é uma estação de rádio que promove músicos locais australianos que escrevem suas próprias músicas… Enquanto rádio em carros for comum, as pessoas ainda vão ouvir, mas com todas as músicas disponíveis na Internet (YouTube), o rádio vai deixar de ser tão popular.

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