Peticionários chineses e ativistas de direitos humanos fizeram um protesto no domingo durante o aniversário de fundação do Partido Comunista Chinês (PCC). Dezenas de pessoas se reuniram em Shanghai, onde o PCC foi constituído em 1º de julho de 1921, para realizarem um memorial pelo advogado Chen Xiaoming.
Chen morreu na prisão cinco anos atrás. Ele representava vítimas de demolição forçada. As autoridades assediaram Chen por um longo tempo e, finalmente, o prenderam em 2006, após ele se reunir com peticionários em frente à embaixada dos EUA em Shanghai. Sua família e outros apoiadores disseram que oficiais o preveniram de receber tratamento médico quando sua saúde se deteriorou na prisão.
O grupo de manifestantes gritou slogans, incluindo, “Abaixo com o Partido Comunista!” e “Derrubem o regime comunista chinês de partido único!”
O ativista dos direitos humanos Du Yangming disse ao Epoch Times que em anos anteriores os peticionários geralmente gritavam slogans de protesto contra a corrupção ou oficiais corruptos. “A decisão de pedir o fim do PCC é uma mudança dramática. É raro que ativistas de direitos gritem tais slogans”, disse Du.
Wei Qin, um ativista de direitos humanos de Shanghai, disse que a morte de Chen foi uma injustiça devido à tortura e negligência das autoridades. “Nós lamentamos sua morte com um coração muito pesado.” Wei disse que mais moradores de Shanghai teriam participado, mas foram barrados pelas autoridades.
Também no domingo, num incidente não relacionado, milhares de manifestantes de toda a China chegaram a Estação Sul de Pequim para dar ao PCC “um presente de aniversário”, encenando falsas comemorações de aniversário. Eles se pronunciaram contra o governo de partido único, a falta de liberdade de expressão e a expropriação de terras.
Autoridades de Pequim fizeram prisões em massa. Cao Shunli, uma ativista dos direitos humanos, disse ao Epoch Times que ela e cerca de 50 outros peticionários foram detidos na manhã de domingo, enquanto comiam no McDonalds.