Manifestantes, com os rostos encobertos, promoveram um protesto no centro de Quito, capital do Equador, para criticar o desenvolvimento de campos petrolíferos na região de Yasuní. Líderes indígenas de destaque no país, como Humberto Cholango e Lourdes Tibán, participaram do movimento e organizaram uma passeata até a Praça Grande, no centro histórico da cidade. No local, havia também manifestantes favoráveis à decisão do governo de desenvolver os campos de exploração.
A manifestação ocorreu ontem (27) no fim da tarde. Cholango disse que o objetivo do movimento era promover uma ação pacífica, sem violência. Para ele, é fundamental que a população equatoriana seja consultada sobre a decisão do governo de explorar petróleo na área de Yasuní.
Manifestantes acusaram policiais de uso de balas de borracha e gás lacrimogêneo para dispersar o protesto. No entanto, o ministro do Interior, José Serrano, negou a ação. Segundo ele, toda a operação foi pacífica.
O ministro pediu que três médicos examinem alguns manifestantes para verificar se os ferimentos que têm foram causados por balas de borracha e gás. Serrano disse que a Polícia Nacional evitou confrontos.
Esta matéria foi originalmente publicada pela Agência Brasil
Com informações da agência equatoriana Andes