Um profissional de saúde, que regressou recentemente de Serra Leoa, na África, foi diagnosticado como portador do vírus do ebola por médicos em Glasgow, Escócia, informou ontem (29) o governo escocês. “Um caso confirmado foi diagnosticado em Glasgow”, indicou um comunicado, que informou ainda que o doente está isolado e recebendo assistência médica no departamento de doenças infectocontagiosas do Hospital Gartnavel.
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“O paciente fez parte da equipe médica que ajudou no combate à epidemia na África Ocidental. Ele regressou à Escócia no domingo (28), via Casablanca [Marrocos], e desembarcou no Aeroporto de Heathrow, em Londres”, informou o comunicado, sem precisar se o paciente é um homem ou uma mulher.
O paciente deu entrada no hospital ontem (29) de manhã, depois de se sentir mal, e foi colocado em isolamento às 7h50, hora local. Segundo as autoridades, uma vez que o vírus foi diagnosticado “num estado muito precoce da doença”, o risco de outras pessoas terem sido contaminadas é “considerado como extremamente baixo”.
O paciente será transferido “assim que possível” para Londres, onde ficará em uma unidade especializada do Royal Free Hospital, acrescentou ainda o governo escocês. Foi nesse hospital que já esteve internado William Pooley, o britânico que também foi contaminado pelo vírus ebola em Serra Leoa. Ao fim de dez dias de tratamento, William Pooley, que foi diagnosticado com a doença ainda na África, foi considerado curado.
De acordo com os dados divulgados ontem (29) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas infectadas pelo ebola nos três países mais afetados da África Ocidental (Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria) aumentou para 20.081, das quais 7.842 morreram.