Cao Tingbing, um professor da Universidade Renmin da China, cometeu suicídio em 16 de março, saltando de um prédio.
Ele foi acusado de ter um segundo filho por sete colegas e estava sob extrema pressão, segundo Li Jianxin, um professor da Universidade de Pequim.
Li publicou uma declaração no Sina Weibo, um serviço chinês similar ao Twitter, dizendo que a morte de Cao estava totalmente relacionada à acusação conjunta de seus colegas de que ele tinha outro filho, o que viola a política chinesa do filho único. Cao estava sob ameaça de ser “dispensado do emprego público”. Devido à pressão extrema, ele pulou para a morte.
Originário da província de Henan, Cao conduziu pesquisas na Universidade de Harvard de 2002 a 2005. Ele foi contratado como professor-associado do Departamento de Química da Universidade Renmin da China em 2005. Desde novembro de 2010, ele serviu como chefe do Departamento de Química e era conselheiro de doutorado.
O internauta “Mito de Lu Chichiawan” comentou no Sina, “Valeu a pena trocar uma vida por uma vida? É hora da China acabar com a política de planejamento familiar!”
Recentemente, tal política causou polêmica internacional quando o aborto forçado de um feto de 7 meses de uma mulher de Shaanxi foi amplamente divulgado. A mulher e seu marido foram rotulados de “traidores” pelo governo local porque falaram com a mídia estrangeira.