Professor comete suicídio por violar política do filho único da China

02/08/2012 03:00 Atualizado: 02/08/2012 03:00

Cao Tingbing, um professor da Universidade Renmin da China. (Weibo.com)Cao Tingbing, um professor da Universidade Renmin da China, cometeu suicídio em 16 de março, saltando de um prédio.

Ele foi acusado de ter um segundo filho por sete colegas e estava sob extrema pressão, segundo Li Jianxin, um professor da Universidade de Pequim.

Li publicou uma declaração no Sina Weibo, um serviço chinês similar ao Twitter, dizendo que a morte de Cao estava totalmente relacionada à acusação conjunta de seus colegas de que ele tinha outro filho, o que viola a política chinesa do filho único. Cao estava sob ameaça de ser “dispensado do emprego público”. Devido à pressão extrema, ele pulou para a morte.

Originário da província de Henan, Cao conduziu pesquisas na Universidade de Harvard de 2002 a 2005. Ele foi contratado como professor-associado do Departamento de Química da Universidade Renmin da China em 2005. Desde novembro de 2010, ele serviu como chefe do Departamento de Química e era conselheiro de doutorado.

O internauta “Mito de Lu Chichiawan” comentou no Sina, “Valeu a pena trocar uma vida por uma vida? É hora da China acabar com a política de planejamento familiar!”

Recentemente, tal política causou polêmica internacional quando o aborto forçado de um feto de 7 meses de uma mulher de Shaanxi foi amplamente divulgado. A mulher e seu marido foram rotulados de “traidores” pelo governo local porque falaram com a mídia estrangeira.