Cao Shunli, um ativista de Pequim, foi preso pela polícia no Gabinete de Informação do Conselho de Estado, no segundo dia do 18º Congresso Nacional Popular do Partido Comunista Chinês (PCC) por solicitar a divulgação pública do “Plano de Ação Nacional pelos Direitos Humanos” da China.
Na manhã do dia 18 de outubro, Cao Shunli foi ao Gabinete de Informação do Ministério das Relações Exteriores com cerca de 100 outros ativistas de diversas áreas para pedir a liberação de todos os relatórios de direitos humanos da China para serem usados na Conferência das Nações Unidas. Eles também solicitaram ajudar na elaboração do “Plano de Ação Nacional pelos Direitos Humanos”.
Anteriormente, Cao Shunli e outros já haviam solicitado esta informação 11 vezes, mas seu caso não foi correspondido, por isso, desta vez eles foram ao Gabinete de Informação do Ministério das Relações Exteriores.
Em seguida, Cao Shunli apresentou uma candidatura ao gabinete sobre o plano de ação. O gabinete deve responder num prazo de 15 dias úteis, segundo os regulamentos do governo para divulgação de informações. No entanto, como o último dos 15 dias coincidiu com o dia de abertura do 18º Congresso do PCC, Cao Shunli mudou a data para 9 de novembro para evitar este dia sensível, segundo Liu Xiaofang, que acompanhou Cao Shunli, numa entrevista com o Human Rights Defender online.
Eles esperaram do lado de fora por mais de uma hora até que os funcionários do gabinete finalmente falaram com eles. Eles informaram serem incapazes de dar uma resposta específica sobre seu pedido de liberação da informação durante o 18º Congresso do PCC, não lhes dando escolha a não ser se retirarem.
Quando chegaram à entrada da frente, cerca de 17h, vários policiais os estavam esperando e, de repente, Cao Shunli foi forçado numa viatura policial. O veículo acelerou rápido em direção ao sul; no entanto, seu destino não era nem a casa de Cao Shunli nem a delegacia de polícia do distrito.
Atualmente, o celular de Cao Shunli está desconectado e não há maneira de saber para onde ele foi levado pelos policiais, segundo o Human Rights Defender.
Cao Shunli sempre se preocupou com a situação dos direitos humanos na China, especialmente com a sobrevivência e as solicitações dos peticionários e grupos de direitos humanos. Ele foi duas vezes colocado num campo de trabalho, repetidamente colocado em detenção administrativa e é frequentemente alvo de monitoramento e prisão domiciliar.
—
Epoch Times publica em 35 países em 19 idiomas.
Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/EpochTimesPT
Siga-nos no Twitter: @EpochTimesPT