Presidente Obama aceita carta de praticantes do Falun Gong

16/10/2012 20:25 Atualizado: 20/04/2014 21:33
Karen Gao, da Associação do Falun Dafa de Washington DC, entrega uma carta ao presidente Barack Obama num evento de campanha pública na Universidade George Mason em Fairfax, Virgínia, em 5 de outubro de 2012. (The Epoch Times)

Num evento de campanha na Virgínia em 5 de outubro uma praticante do Falun Gong cumprimentou o presidente Obama e entregou-lhe uma carta documentando a colheita forçada de órgãos de praticantes vivos do Falun Gong na China. A foto da carta sendo entregue, quando vista na China, chamará a atenção das pessoas e pode mudar algumas mentes lá, enquanto a carta mesma pode ajudar o presidente a entender melhor a atrocidade em massa que ocorre na China.

Karen Gao, da Associação do Falun Dafa de Washington DC, entregou a carta ao presidente durante uma reunião pública com os eleitores na Universidade George Mason em Fairfax, pedindo sua ajuda para parar a colheita forçada de órgãos de praticantes vivos do Falun Gong realizada pelo regime comunista na China.

Olhando diretamente nos olhos de Karen Gao, o presidente Obama aceitou em mãos.

A foto do momento é a primeiro em mais de 10 anos que praticantes do Falun Gong entregam pessoalmente informações a um presidente norte-americano sobre a disciplina espiritual perseguida.

Há 13 anos, o povo chinês tem sido inundado com propaganda anti-Falun Gong e mantido no escuro pela mídia estatal sobre a atrocidade da colheita forçada de órgãos de pessoas vivas. Órgãos são involuntariamente retirados de praticantes do Falun Gong enquanto ainda estão vivos e vendidos para lucro.

A foto de Karen Gao com o presidente Obama descontrói algumas das falsas narrativas sobre o Falun Gong difundidas pela mídia do regime chinês. Sua pedida de ajuda ao entregar a carta descrevendo a “atrocidade mais cruel na face da Terra”, se transmitida ao povo chinês, cortará o véu da ignorância na China em torno da atrocidade em massa da colheita criminosa de órgãos.

Normalmente, em tal ocasião, o presidente não aceitaria casualmente qualquer material. No entanto, ele estendeu-lhe a mão esquerda, enquanto seu guarda-costas estava por perto observando tudo e com os olhos fixos na carta. E, em vez de passar a carta para sua equipe, Obama colocou-a no bolso da calça.

A carta pode ajudar a direcionar a atenção do presidente Obama ao interesse do Congresso na questão da captação de órgãos na China.

No dia anterior, 4 de outubro, 106 congressistas estadunidenses, aproximadamente um quarto dos membros da Câmara dos Representantes dos EUA, assinaram uma carta à secretária de Estado, pedindo para “liberar qualquer informação” que o Departamento de Estado tenha “relativa ao abuso de transplante na China”.

O ‘CQ Global Researcher’ relatou que investigadores sobre a colheita de órgãos na China estimam que entre 2000-2008, 62 mil praticantes do Falun Gong foram mortos por meio de colheita forçada de órgãos. O advogado de direitos humanos David Matas (coautor com David Kilgour do inovador livro “Colheita Sangrenta”) estima que a cada ano 8.000 praticantes sejam mortos por essa captação brutal de seus órgãos.

A perseguição ao Falun Gong foi iniciada pelo ex-líder chinês Jiang Zemin em 1999. De acordo com o Centro de Informação do Falun Dafa, aqueles que praticam o Falun Gong estão sujeitos a graves violações dos direitos humanos nas mãos do Partido Comunista Chinês.

O número de pessoas afetadas – em 1999 as autoridades estatais chinesas estimaram que entre 70 e 100 milhões de pessoas praticavam o Falun Gong – faz do Falun Gong o maior grupo de vítimas da consciência no mundo.

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