O presidente executivo do Google, Eric Schmidt, se prepara para viajar para a Coreia do Norte em “missão particular e humanitária liderada pelo ex-governador do Novo México, Bill Richardson”, disse a agência de notícias AP.
A viagem de um executivo norte-americano a um dos países com políticas mais restritivas despertou o interesse da mídia internacional.
Analistas acreditam que o simples fato da viagem é, em si, a parte mais interessante e duvidam que uma companhia ocidental possa se instalar abertamente no país que é alvo de graves denúncias de violação de direitos humanos.
Enquanto isso, em seu discurso de ano novo, o líder norte-coreano Kim Jong-Un, também surpreendeu com seu discurso sobre fazer uma revolução industrial.
Aparentemente, o líder do distante país asiático quer impulsionar o desenvolvimento econômico do país, que vive atualmente mergulhado na pobreza, por meio da ciência e tecnologia.
Alguns acreditam que a Coreia do Norte está interessada em obter informações por meio do Google.
O especialista em Coreia do Norte da Universidade de Kyungnam, Lim Eul Chul, disse à Associated Press que os norte-coreanos não estão tentando se desenvolver tecnologicamente apenas em questões militares, mas também em outras áreas mais práticas e, provavelmente, pedirão ao Google coisas relacionadas com atualizações de software ou certos conteúdos.
Como não há relação diplomática entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, acredita-se que Richardson se encontrará com as autoridades norte-coreanas para avaliar o caso de um cidadão estadunidense preso no país.
Nos últimos quatro anos, a Coreia do Norte deteve quatro cidadãos dos EUA e, nos últimos dias, liberou o nome do último deles, Kennet Bae, que poderia ser condenado a 10 anos de trabalhos forçados, segundo o governo comunista, por atos hostis contra o Estado.
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