Presidente deposto Mohamed Morsi é responsável pelos túneis na Faixa de Gaza, dizem analistas

06/08/2014 07:00 Atualizado: 05/08/2014 22:15

O presidente Morsi, deposto por militares do Egito, em ação muito criticada e taxada de autoritária, foi um grande risco à manutenção da paz no Oriente Médio. A tão aclamada “primavera árabe” nada mais é do que a consecução de um grande plano para a criação de um gigantesco estado islâmico radical.

Morsi atualmente se encontra preso no Egito. Notem que a imprensa internacional ja cessou suas críticas à ação dos militares egípcios, que tomaram a iniciativa de assumir o controle do país. o Ex presidente Mohamed Morsi é acusado de instigar a desordem e se associar com grupos terroristas como Hezbolah e Hamas. Morsi alega que é inocente e que sua prisão é política.

No dia 25 de julho, um oficial do exército israelense deu a jornalistas uma turnê em um túnel usado por militantes palestinos para ataques transfronteiriços, na fronteira Israel-Gaza. Muitos analistas dizem que a rede de túneis escavados pelos terroristas palestinos da Faixa de Gaza para as comunidades israelenses perto da fronteira foram o estopim para a mais recente guerra entre o Hamas e Israel.

A rede de túneis que permite que combatentes do Hamas resistam à Operação do Exército israelense foi majoritariamente construída entre junho de 2012 e julho de 2013, durante a presidência do líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Morsi no Egito.

Analistas entrevistados pelo site Inteligence declararam que Morsi também permitiu que o Hamas importasse o cimento necessário para fortalecer os túneis mais profundos, inclusive uma unidade de engenharia egípcia foi enviada para Gaza por um ano para ajudar o Hamas e supervisionar a construção das redes de túneis mais complexas, diz o relatório, acrescentando que os construtores do túnel do Hamas também se beneficiaram do apoio do corpo de engenheiros do Hezbollah.

Basta uma observação superficial para atestar que não são apenas “buracos” escavados artesanalmente, são obras elaboradas. O trabalho de construção de túneis como esses só pode ser realizado com a supervisão de profissionais, com logística, material adequado e pelo menos “vista grossa” da autoridade palestina.

Analistas entrevistados pelo site Inteligence declararam que Morsi também permitiu que o Hamas importasse o cimento necessário para fortalecer os túneis mais profundos (Reprodução)
Analistas entrevistados pelo site Inteligence declararam que Morsi também permitiu que o Hamas importasse o cimento necessário para fortalecer os túneis mais profundos (Reprodução)

Na medida em que o Hamas seguidamente desrespeita os acordos de paz, o apoio ao Primeiro Ministro Nethanyahu aumenta. Pesquisa realizada nesse domingo (3) mostrou que 87% da sociedade israelense apoia a ação para a destruição dos túneis e mais de 69% deseja que o Hamas seja destruido por completo.

Três homens somalis condenados por assassinatos e facilitação dos ataques da Al-Qaeda ligados ao grupo Al-Shabab em Mogadíscio aguardavam execução por fuzilamento nesse domingo. Os três homens foram condenados por um tribunal de Mogadíscio e executados como parte de um série de punições contra membros da Al-Qaeda ligados a grupos militantes terroristas, relatou a AP. As execuções vieram uma semana após uma execução semelhante de quatro terroristas também condenados por realizar ataques e assassinatos na capital da Somália. Grupos de direitos humanos frequentemente criticam o governo pelas execuções públicas. No entanto, o governo da Somália considera as execuções como impedimentos contra a campanha mortal dos militantes. (Crédito Foto: Farah Abdi Warsameh / AP Photo )

Três homens somalis condenados por assassinatos e facilitação dos ataques da Al-Qaeda ligados ao grupo Al-Shabab em Mogadíscio foram condenados e executados em público como parte de um série de punições contra membros da Al-Qaeda ligados a grupos militantes terroristas (Reprodução)
Três homens somalis condenados por assassinatos e facilitação dos ataques da Al-Qaeda ligados ao grupo Al-Shabab em Mogadíscio foram condenados e executados em público como parte de um série de punições contra membros da Al-Qaeda ligados a grupos militantes terroristas (Reprodução)

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