Uma demolição forçada na China se transformou numa cena grotesca de violência em 19 de outubro. Uma força de 200 pessoas, composta da polícia urbana chengguan, especializada em métodos brutais de repressão, da polícia de choque e policiais regulares e mais 70-80 bandidos de fora da cidade, contratados pelas autoridades locais, caíram sobre a vila de Wudu, na cidade de Nanyu, nos limites da cidade de Fuzhou, capital da província de Fujian, Sul da China.
Eles cercaram a casa de um aldeão enquanto começavam uma demolição forçada. Moradores locais foram atacados pelos chengguan e seus capangas contratados, pelo menos 10 pessoas foram severamente espancadas.
Um morador que testemunhou toda a cena e que deseja permanecer anônimo disse ao Epoch Times: “Vinte pessoas da minha aldeia foram espancadas, cinco sofreram lesões graves. Um deles perdeu um olho após ser espancado barbaramente.”
“Outro morador, que já estava caído devido aos espancamentos, teve as mãos pisadas vigorosamente pelo pessoal de demolição enquanto outros puxavam suas pernas. Em seguida, outro atingiu seus joelhos com uma barra de ferro, quebrando suas pernas. O médico disse que ele ficará aleijado pelo resto da vida. Este homem tem apenas 30 anos e era o único arrimo da família. Ele não era sequer o proprietário da casa demolida, mas apenas um vizinho.”
Em certo momento, o vice-prefeito de Nanyu teria ordenado que os aldeões fossem espancados até a morte e que seus corpos fossem removidos imediatamente. Então, os moradores que já estavam caídos no chão, foram novamente espancados.
Ambulâncias chegaram ao local, mas o vice-prefeito não permitiu que os feridos fossem socorridos. Outros moradores eventualmente transportaram os feridos por conta própria para hospitais, depois de esperarem as forças de demolição saírem.
“Os chengguan estavam possuídos, eles espancaram todos à vista”, disse um morador local. “Os moradores não tiveram sequer uma chance de falar. A polícia de Nanyu observava de perto e mesmo assim não se atreveu a intervir. Eles sabiam que se se intrometessem na cena, eles também teriam problemas.”
“Os moradores lesados não têm a quem recorrer ou onde registrar suas queixas, porque os funcionários sempre compactuam entre si. O prefeito é como um imperador local aqui, ninguém se atreve a desagradá-lo”, disse o morador.