O regime chinês restringiu empréstimos bancários e limitou o número de casas à venda. Esta é uma maneira de acalmar o que muitos consideram como uma bolha imobiliária. No entanto, teme-se que os preços caiam rápido demais, o que afetaria o crescimento econômico.
Dados publicados em 7 de novembro de 2011 indicam que os preços dos imóveis continuam estáveis ou estão em queda nas metrópoles da China, o que mostra com evidência que os desenvolvedores cortam os preços para liquidar seus estoques.
Segundo as mídias oficiais chinesas, a agência imobiliária Centaline declarou, na semana passada, que iria fechar 60 agências e demitir 1000 empregados, enquanto a Centuri 21 fechou 34 agências no decorrer dos dois primeiros trimestres deste ano.
Ainda de acordo com as mídias oficiais, o volume de vendas imobiliárias num site de venda caiu 17% entre setembro e outubro passados.
M. He, corretor de imóveis, declarou: “No distrito de Jiading, em Shanghai, apenas um mês após a compra de um apartamento, os preços têm caído, algumas vezes, de 36 para 44 mil euros. Recentemente, em todo o mercado, os compradores esperam para ver qual é a tendência.”
De acordo com os especialistas, as residências se tornaram caras demais para a maioria da população.
Liu Kaiming, diretor do Instituto de Observação contemporânea, disse: “A renda da maioria das pessoas em Shenzhen não é mais do que cerca de 220 euros por mês. Mesmo sem comer nem beber, isso lhes tiraria um ano de renda para comprar dez metros quadrados de apartamento. Seria necessário 100 anos para comprar um conjunto de quartos. A média da população não é capaz de comprar um apartamento, mesmo após ter trabalhado durante toda sua vida.”
Em 6 de novembro de 2011, Wen Jiabao disse que as políticas do mercado imobiliário vão se manter até os preços reencontrarem um nível razoável.