Praticantes do Falun Gong da Nova Zelândia lembram os 13 anos de perseguição

25/07/2012 17:00 Atualizado: 25/07/2012 17:00

Praticantes do Falun Gong em 20 de julho, em Auckland, Nova Zelândia, seguram coroas de flores com retratos de praticantes que foram mortos na China por suas crenças. Uma deles segura uma coroa com o número 3574, que é o número atual de mortes confirmadas de praticante. (The Epoch Times)AUCKLAND, Nova Zelândia – Praticantes do Falun Gong e apoiadores se reuniram na Praça Rainha Elizabeth em 20 de julho para uma manifestação e exposição de fotos que condena a perseguição do Falun Gong na China. Este 20 de julho é o 13º aniversário do início da perseguição.

Barry Wilson, presidente da Associação de Direitos Civis de Auckland, disse no evento, “eu fiquei horrorizado, como muitas pessoas, quando soube dessa perseguição ao Falun Gong que é totalmente corrupta.”

Em Auckland, Nova Zelândia, em 20 de julho, Guohua Huang e sua filha Kaixin lembram-se da esposa-mãe que foi morta pelo Partido Comunista Chinês (PCC) por causa de sua crença espiritual. Ela estava grávida de 5 meses com outra criança na época. (Shan Lin/The Epoch Times)Desde que o PCC lançou a campanha para eliminar o Falun Gong em 20 de julho de 1999, mais de 3.500 praticantes do Falun Gong inocentes morreram, segundo o Centro de Informações do Falun Dafa. O centro teme que o verdadeiro número de mortes por tortura e abuso seja de dezenas de milhares. Em qualquer momento, centenas de milhares de praticantes estão presos em campos de trabalhos forçados, onde enfrentam lavagem cerebral, abuso e tortura, segundo o centro.

O Sr. Wilson ficou surpreso que os praticantes de todo o mundo tenham sido capazes de sustentar a luta para garantir que a mensagem seja trazida ao público. Desde a repressão, as autoridades chinesas comunistas levaram a cabo uma campanha de propaganda maciça através da televisão, internet, jornais e rádio para demonizar a prática espiritual e justificar as ações do PCC.

O governo da Nova Zelândia não está fazendo o suficiente para ajudar a parar a perseguição, apesar de ter uma voz independente de direitos humanos que lhe dá uma alavanca, disse o Sr. Wilson.

Transeuntes em 20 de julho na Praça Rainha Elizabeth em Auckland, Nova Zelândia, param para ver as imagens da brutal perseguição aos praticantes do Falun Gong na China. (Shan Lin/The Epoch Times)Muitos transeuntes pararam para assistir a demonstração dos exercícios do Falun Gong na Praça Rainha Elizabeth e verem uma exposição de fotografia que incluiu fotos de praticantes que foram submetidos à tortura.

Terri Kessell, uma professora de história social de Auckland, ficou muito triste depois de ver as imagens. Ela expressou sua simpatia pelo Falun Gong dizendo que aproveitará cada oportunidade para deixar o público saber sobre as violações dos direitos humanos na China.

Sete anos depois de o Falun Gong ser apresentado ao público em 1992, mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo aderiram à prática, que se baseia nos princípios da verdade, compaixão e tolerância. Muitas dessas pessoas têm relatado melhoras na saúde, nos níveis de energia, alívio do estresse, relações mais harmoniosas com os familiares e colegas e uma compreensão mais profunda do significado da vida.

Mas o rápido aumento da popularidade do Falun Gong foi visto como uma ameaça pelo ex-líder chinês Jiang Zemin e, em 1999, ele iniciou a brutal e ilegal repressão. A diretriz que ele emitiu visava “erradicar o Falun Gong”, além de ele criar a Agência 610 do PCC para levar a cabo esta ordem.

Barry Wilson, presidente da Associação de Direitos Civis de Auckland, fala num comício em 20 de julho na Praça Rainha Elizabeth, em Auckland, Nova Zelândia. Este é o 13º ano que a prática espiritual tem sido violentamente perseguida pelo regime comunista chinês. (The Epoch Times)