Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal, esteve hoje (8) no parlamento, onde revelou que só há uma semana atrás decidiu agir e criar o Novo Banco, evitando assim o “caos cipriota”.
Na iminência de uma crise financeira sistêmica, o governador do Banco de Portugal defendeu que a medida aplicada foi a única solução para o maior banco privado português.
A recapitalização privada do banco revelou-se impossível no prazo estipulado de 48 horas e na audição no parlamento, que durou mais de três horas, foi comunicado que o sistema financeiro é que irá pagar o empréstimo ao Estado português e que não existem riscos para os contribuintes.
Note-se que as declarações de Carlos Costa aconteceram num dia em que, em apenas 42 minutos, foram trocadas mais de 83 milhões de ações do Banco Espírito Santo.