As FARC falam de paz, enquanto os bandidos das frentes assassinam o povo colombiano que dizem defender. O Promotor e os demais politiqueiros da loja maçônica no poder dizem que se lhes podem indultar as penas.
As conversações de paz entre o governo colombiano e as FARC não conduzem a bom porto por razões de fundo, estratégicas, políticas, ideológicas e históricas tais como:
1. As FARC chegaram à mesa quase derrotadas politicamente, sem nenhuma representatividade, desprestigiadas pela imersão no narcoterrorismo e à beira do colapso interno pela perda dos cabeças. O governo nacional chegou escudado na farsa de que os êxitos militares contra Cano, Jojoy e Reyes obedeciam a uma inexistente mentalidade estratégica de Santos e do ministro Pinzón, com a circunstância agravante de que a febril intromissão de Enrique Santos, pressupunha o Prêmio Nobel e a reeleição para seu irmão Juan Manuel.
2. A equipe negociadora das FARC gravita sobre um plano estratégico, que prevê fazer a revolução comunista em torno à combinação de todas as formas de luta, inclusive a eleitoral, o estratagema da paz e a legitimação demonstrada na prolongada e improdutiva mesa. A equipe negociadora do governo chegou à mesa nomeada a dedo, sem plano estratégico e com a intenção de catapultar Santos para a reeleição.
3. A Frente Internacional das FARC, com os governos cúmplices das FARC inseridos na ALBA, no Foro de São Paulo e no socialismo do século XXI, trabalham incessantemente na legitimação política internacional das FARC. A chancelaria colombiana, com seus embaixadores e cônsules, estão embarcados na politicagem paga com o dinheiro dos colombianos, em honra de reeleger Santos e o congressista Buenahora.
4. O Partido Comunista, a Marcha Patriótica e os demais esquerdistas apoiam em foros, instâncias judiciais, tribunas de opinião e centros universitários, tudo o que os terroristas propõem, com a farsa de representar o povo colombiano. O governo e os partidos políticos da democracia estão imersos em uma rapina monstruosa para se perpetuar nos cargos públicos dos três poderes.
5. Todos os dias os cabeças das FARC expressam de muitas maneiras que a única paz possível é quando eles governem o país e tenham acabado com o odiado inimigo de classe capitalista. Todos os dias Santos gagueja e De la Calle, velho ziguezagueante de praça pública, mentem ao país com anúncios de avanços e promessa sem suporte estrutural.
6. As FARC falam de paz, enquanto os bandidos das frentes assassinam o povo colombiano que dizem defender. O Promotor e os demais politiqueiros da loja maçônica no poder dizem que se lhes podem indultar as penas. Entretanto, todos os dias aparecem acusações contra militares que, pelo simples fato de sê-lo, estão condenados de antemão, e culpados de atrocidades contra a população civil sem que haja defesa jurídica sólida para eles.
E a lista continua.
Esta matéria foi originalmente publicada pela Mídia Sem Máscara