PM de São Paulo prende 20 black blocs com bombas caseiras

16/05/2014 13:47 Atualizado: 16/05/2014 13:47

A Polícia Militar prendeu 20 black blocs na noite desta quinta-feira (15) durante protestos contra a realização da Copa do Mundo, na região da Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo a PM, o grupo de mascarados foi detido com coquetéis molotov e martelos.

No início da noite desta quinta-feira, cerca de 1.200 manifestantes se reuniram na Praça do Ciclista com panfletos e faixas contra o Mundial. A Avenida Paulista foi completamente interditada no sentido Consolação. De acordo com a PM, houve outros dois pontos de concentração de manifestantes, um na altura do Masp, outro na Praça Roosevelt, no Centro da capital paulista.

Por volta das 19h15, alguns vândalos encapuzados depredaram vidraças, montaram barricadas com sacos de lixo incendiados e picharam calçadas. Uma loja da Hyundai foi destruída. A polícia usou bombas de efeito moral para tentar dissipar os baderneiros.

Mais cedo, uma manifestação organizada por professores da rede municipal de São Paulo seguiu da Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo, em direção ao prédio da Prefeitura, na região central da capital. A marcha interditou totalmente a Avenida 23 de Maio, no sentido centro.

No Rio de Janeiro, três manifestações começaram no fim da tarde. Depois de votar pela continuação da greve iniciada na segunda-feira, cerca de 800 professores caminharam até a Central do Brasil, onde um grupo já protestava contra a Copa do Mundo. Os rodoviários, que reivindicam melhores condições de trabalho e aumento de salário, desistiram de fazer uma nova paralisação nesta semana, mas também organizaram um ato no Centro.

Antes, porém, de se aproximar dos dois outros grupos, liderados por dezenas de mascarados, decidiram se dispersar. Lideranças do movimento disseram que não são contra a realização do Mundial e preferiram evitar um possível tumulto. Em Brasília, um grupo de 150 pessoas marchou da rodoviária até o estádio Mané Garrincha, palco de jogos da Copa. Não houve registro de confusão.

Esse conteúdo foi originalmente publicado no blog videVersus