Foi confirmado por um fóssil de plesiossauro que estes eram répteis carnívoros que davam a luz a suas crias, em vez de chocar ovos na terra.
Os plesiossauros, eram grandes répteis marinhos de quatro barbatanas que viveram na Era Mesozóica (Era dos Dinossauros). Apesar de ter à mão um extenso registro fóssil de plesiossauro de 200 anos, até 1987 não foram descobertos fósseis que agora, no atual artigo, servem como evidência de viviparidade em plesiossauros.
Exibido no Museu de História Natural do (NHM) Instituto do Dinossauro, em Los Angeles, um Polycotylus latippinus adulto de 78 milhões de anos de idade tem 15,4 metros de comprimento. Dentro do fóssil há um feto. O feto é bastante desenvolvido e grande, sendo que boa parte do corpo está em desenvolvimento, tendo costelas, 20 vértebras, ombros, quadris e ossos da nadadeira.
“Muitos dos animais vivos hoje, que dão a luz à um único jovem grande, são sociáveis e possuem instinto materno”, diz o Dr. Robin O’Keefe da Universidade Marshal em um comunicado de imprensa. “Nós especulamos que plesiossauros possam ter exibido comportamentos semelhantes, tornando suas vidas sociais mais parecidos aos dos golfinhos modernos do que a outros répteis.”
Viviparidade é comum entre répteis, de acordo com o artigo, e partos vivos têm sido documentados em vários tipos de répteis mesozóicos aquáticos, incluindo ictiossauros, mosassauros e choristoderas e uma espécie de Nothossauro sauropterygia.
“Assim, a falta de evidência de nascimentos vivo em plesiossauros tem sido intrigante. Pela primeira vez estes fósseis de nascimentos vivos em plesiossauros foram documentados e assim finalmente resolveu-se este mistério”, diz O’Keefe.
O artigo apresentando tais achados foi publicado em 12 de agosto de 2011 na revista ‘Science’.