Um pinguim-de-magalhães nada uma longa distância de 8000km anualmente para se encontrar com o pedreiro aposentado e pescador em meio período, João Pereira de Souza. Ele vive na Praia de Provetá, na Ilha Grande, RJ. Há alguns anos, Joaõ encontrou o pingüim coberto com óleo e à beira da morte. Em maio de 2011, ele retirou o óleo das penas do pinguim e deu-lhe peixe para ajudar a reanimá-lo, apelidando-o com o nome de Dindim.
Quando ele tentou libertar o pássaro de volta na natureza, ele não quis ir embora.
“Ele ficou comigo por 11 meses e, assim que ele mudou seu casaco com novas penas, ele desapareceu”, disse ele.
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Alguns meses depois, Dindim voltou e localizou o pescador na praia antes que ele fosse para casa. Isto tornou-se uma tradição. Dindim normalmente passa oito meses do ano com Joao antes de voltar para a costa da Argentina e do Chile.
“Eu amo o pinguim como se fosse meu próprio filho e eu acredito que o pinguim me ama”, disse à TV Globo. “Ninguém mais tem permissão para tocá-lo. Ele bica os que tentam se aproximar dele. Ele senta no meu colo, me permite dar banho e alimentá-lo com sardinhas e acariciá-lo”.
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“Todo mundo disse que ele não iria voltar, mas nos últimos quatro anos ele sempre voltou para me ver. Ele sempre chega em junho e vai para casa em fevereiro, e a cada ano ele se torna mais carinhoso, parecendo estar ainda mais feliz em me ver “.
O Biólogo João Paulo Krajewski disse que ele nunca viu nada assim.”Eu acho que o pinguim acredita que João faz parte de sua família. Quando ele o vê ele abana o rabo como um cão e manifesta alegria”, disse ele ao jornal Independent.
Recentemente, João reencontrou seu filho que estava desaparecido há 25 anos graças à sua fama por ter cuidado do pinguin.
