A Petrobras tem frequentado o noticiário político (?) com grande assiduidade nas últimas semanas. As razões não são poucas e são graves. A mais grave e evidente refere-se, certamente, ao que seria a refinaria Abreu e Lima.
Lula e Chávez acertaram a sua construção cujo objetivo básico era o de refinar petróleo pesado da Venezuela. O investimento era orçado em US$20 bilhões.
Ficou combinado que, se a Venezuela não pagasse a sua parte, a Petrobras poderia fazer o investimento e cobrar a dívida com juros ou receber em ações da PDVSA. A Petrobras tentou receber, mas desistiu quando o investimento já estava em US$18 bilhões. O que não se faz por um amigo?
Essas doações são decididas sem qualquer interferência do Poder Legislativo.
Artur Chagas Diniz é vice-presidente do Instituto Liberal
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