Em 23 de setembro, no primeiro dia da Cúpula do Clima das Nações Unidas 2014, os praticantes do Falun Gong da área de Nova York fizeram atividades em frente ao quarteirão da ONU e do Waldorf Astoria, onde os representantes chineses se hospedaram, para protestar contra os 15 anos de perseguição ao Falun Gong na China.
De acordo com David Tompkins, um dos organizadores do evento, que tem praticado Falun Gong há 13 anos, Zhang Gaoli é um grande culpado na perseguição, responsável pela morte de muitos praticantes.
Zhang Gaoli é um membro do Comitê Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês (PCC) e o vice-presidente chinês. Zhang é conhecido por ser seguidor muito próximo de Jiang Zemin, ex-líder do PCC e aquele que, sozinho, deu início à perseguição ao Falun Gong.
Zhang esteve em altos postos em Guangdong, Shenzhen, Shandong e Tianjin antes da sua posição atual. Ele planejou e dirigiu ativamente a perseguição nestas áreas, causando a prisão ilegal, detenção e condenação de dezenas de milhares de praticantes do Falun Gong. Muitos destes praticantes foram torturados na detenção, resultando em invalidez e morte.
De acordo com um anúncio da investigação de Zhang Gaoli, publicado em 25 de agosto pela Organização Mundial para Investigar a Perseguição ao Falun Gong (WOIPFG): “Zhang é suspeito de cometer o crime de genocídio, o crime de tortura e crimes contra a humanidade”.
Acredita-se também que Zhang está ativamente envolvido na extração de órgãos de praticantes do Falun Gong detidos em Shandong e Tianjin.
Praticantes mostraram faixas com descrições “Falun Dafa é bom”, “Pare com a perseguição ao Falun Gong”, e “O mundo precisa de Verdade-Compaixão-Tolerância”. Eles também pediram que Zhang Gaoli seja levado à justiça.
Dentre os materiais distribuídos pelos praticantes durante o evento, havia informações expondo a extração forçada de órgãos sancionada pelo Partido Comunista Chinês de prisioneiros de consciência, dos quais o maior grupo são dos praticantes do Falun Gong. Muitas pessoas ficaram chocadas quando ouviram sobre as atrocidades. Como um nova-iorquino comentou: “Isso é assassinato!”
Os praticantes irão realizar atividades similares todos os dias durante a cúpula da ONU, de 23 à 27 de setembro, pedindo à comunidade internacional para ajudar a acabar com a perseguição na China.
