O ‘perigo vermelho’ avança pela América Latina

25/04/2014 10:37 Atualizado: 25/04/2014 10:37

Talvez o título deste artigo leve algum leitor otimista, desavisado ou ingênuo a considerar que, tratar do ‘perigo vermelho’ nos dias que correm, é coisa ultrapassada, sem base séria na realidade.

Afinal, dirá esse hipotético leitor, o comunismo acabou e combatê-lo é exercício supérfluo e anacrônico. Curiosamente, dito seja de passagem, esse mesmo leitor não achará fora de tempo combater o nazismo, embora o regime de Hitler tenha sido deglutido pela história há bem mais tempo. Como um dos fatores mais perniciosos nos debates de idéias são as confusões, aproveito para esclarecer que não sou daqueles que contrapõem o nazismo ao comunismo; pelo contrário acho-os bem próximos, em suas ideologias nefastas e assassinas.

Mas, prossigamos. Aviso, desde já, que o título que encabeça este texto não é meu. Apenas o tomei emprestado de um artigo – que transcreverei a seguir – de autoria de alguém bem conhecido no Brasil e sempre ligado às hostes da esquerda, inclusive da esquerda revolucionária. Logo, alguém bem insuspeito.

Grande equívoco: o fim do comunismo

Um dos maiores equívocos de nossa época é confundir a ruína do mundo soviético com o fim da ideologia comunista. Um fato não implicou o outro. É claro que o desmoronamento do mundo soviético e a queda da Cortina de Ferro acarretaram inegáveis mutações geopolíticas na cena internacional. Mas daí a dizer que a ideologia socialo-comunista se extinguiu e deixou de ser importante, é um engano.

Como bem alertou Plinio Corrêa de Oliveira – um dos mais proeminentes líderes católicos anti-nazistas e anti-comunistas – o comunismo apenas se metamorfoseou.

E os fatos têm se encarregado de confirmar este alerta. Basta olhar para o Continente sul-americano onde a experiência do socialismo do século XXI ameaça fazer alastrar a destruição política, institucional, econômica e social – hoje reinante na Venezuela – a diversas outras nações; ou então constatar como a ditadura comuno-castrista, da ilha-prisão, continua a ser adulada e a servir de paradigma para tanta esquerda latino-americana, inclusive a “esquerda católica”.

A fotografia que encima este texto, uma fotografia de divulgação do PC do B, também fala por si. A Presidente Dilma Rousseff discursa no 13º Congresso do Partido, no final do ano passado. Sob a figura de Lênin e de Marx (na outra ponta do palco), ela saúda os “companheiros” do PC do B, numa tribuna em que uma bandeira comunista vai cobrindo e sobrepujando a bandeira do Brasil.

Crenças socialistas, sonhos bolchevistas

Um artigo de Arnaldo Jabor, publicado nos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo (07.jan.2014), merece ser conhecido, não apenas pelo título, mas pela realidade que descreve sobre a esquerda petista atualmente no poder, seus “sonhos” (pesadelos!) bolchevistas, suas crenças socialistas, seus métodos leninistas e estalinistas e pelas catástrofes às quais nos poderá conduzir esse ‘perigo vermelho’.

Essa matéria foi originalmente publicada pelo Radar da Mídia