“Poderíamos aposentar a maior parte dos dentistas e ainda assim todos teríamos dentes e gengivas perfeitos.”, afirma Gerard F. Judd, Ph.D, em seu livro Bons dentes do nascimento à morte.
Vamos colocar de lado, por enquanto, o problema do desemprego de um grande número daqueles que estão na indústria odontológica, para poder explorar as razões do Dr. Judd em fazer tal afirmação.
Judd é um químico e pesquisador aposentado, professor e autor de estudos feitos em laboratório sobre flúor.
Um dos maiores malfeitores de nossos dentes é o ácido, que dissolve o esmalte. Refrigerantes, bebidas a base de frutas, algumas frutas (especialmente cítricas), tomate, vinagre, cidra e vitamina C mastigável são os principais culpados. O açúcar sai facilmente, mas o ácido lático que resulta da reação de algumas bactérias com açúcar presente em nossa boca age por mais tempo. A solução é um gole de água quando se consomem ácidos e açúcar.
As bactérias atacam as retrações da gengiva onde resíduos alimentares são acumulados. O esmalte, que é feito de fosfato de cálcio, não fornece alimento para as bactérias. A partir de restos de animais selvagens, vemos que o esmalte dos dentes está intacto, ele não é consumido pelas bactérias.
A sondagem com instrumentos afiados, para remover a placa bacteriana, cria ou amplia as retrações na gengiva e danifica o esmalte.
Além disso, há o “controle de danos”, a pasta de dente. Ela pode proteger nossos dentes dependendo do que está nela. Se ela contém flúor, pode causar retrações na gengiva.
O fluoreto de sódio é uma das substâncias mais tóxicas que existem. Se uma criança come mais pasta do que escova seus dentes, você pode ligar o pessoal que cuida de envenenamentos. Um tubo inteiro de pasta de dente contém fluoreto suficiente para matar uma criança.
O flúor também destrói enzimas, entre elas, a difosfatase adenosina, que fornece fosfato ao cálcio na superfície do dente.
Não há provas de que o flúor previna as cáries. O ácido usado para dissolver um dente de tubarão é cheio de flúor.
A glicerina é uma substância oleosa presente na pasta de dente e é muitas vezes feita a partir de fontes naturais, como óleo de coco, que gruda facilmente nos dentes e leva 20 lavagens ou mais para ser removida. Pessoas que não querem manchas de vinho em seus dentes os revestem com glicerina por causa dessa característica. Mas, uma camada de glicerina impede a reparação do esmalte que ocorreria naturalmente.
O lauril sulfato de sódio (SLS) e o lauríl éter sulfato de sódio (SLES), que são agentes espumantes na pasta de dente, podem alterar a estrutura das membranas mucosas. Eles interferem na proteína das células, fazendo as membranas absorverem outras toxinas. Além disso, o SLS, que existe na água subterrânea devido ao uso humano, é tóxico para peixes e outros organismos.
Com base nas recomendações de Judd, muitas pessoas estão usando sabão em barra ou sabão de dente comercial ao invés de pasta de dente. Ambos os sabonetes matam as bactérias e removem óleos como a glicerina, que impedem a formação de novo esmalte.
Passe a escova de dente molhada algumas vezes num sabão em barra para revestir as cerdas da escova. Se o gosto é importante, os sabões de dente comerciais podem ter um gosto melhor e ser usados na forma líquida.
Judd recomenda que se deva pressionar suavemente a gengiva em direção aos dentes para recuperar as retrações. Ele também sugere tomar suplementos, como vitamina C, que fortalece o tecido conjuntivo, vitamina D e cálcio. Pessoas que tentam as sugestões acima começam a ter seus dentes e gengivas saudáveis.
Mas, para quem quer fazer a sua própria pasta de dente saudável, aqui existem muitas receitas, das mais simples às mais complexas, para deixar a boca de toda a sua família bem saudável.
