No artigo “O parto natural é perigoso?” introduzimos o assunto sobre o parto normal e as possibilidades do parto natural, mesmo quando as condições da posição do feto parecem adversas.
Então, qual seria a solução para o dilema do nascimento quando o feto está de cabeça para cima, que beneficie as pessoas, e quais desafios a serem enfrentados?
O Dr. Fischbein explicou na conferência de profissionais da área em Los Angeles, em 2011, que os pais têm de saber as opções disponíveis. Não lhes são oferecidas todas as opções porque os obstetras/ginecologistas não possuem o treinamento nem a capacitação para realizar um parto em que o bebê se encontra de cabeça para cima, a não ser por cesariana, em ambiente hospitalar.
A clara conclusão é a necessidade de fazer a ponte entre estas duas escolhas, já que nenhuma delas é ideal.
O que acontece hoje em dia é que os pais só possuem duas escolhas. Uma é realizar o parto em casa naturalmente, com uma parteira sem o apoio de um médico e das instalações necessárias para realizar um parto de emergência. A outra é fazer o parto no hospital, o que implica cirurgia intrusiva.
Permitir aos pais a possibilidade de requisitar à obstetrícia que incorpore o saber das parteiras vai realmente oferecer a eles e às crianças o melhor dos dois mundos: um parto natural guiado pela necessidade e sabedoria do individuo, no contexto das instalações mais bem equipadas para facilitar um auxilio de emergência caso ocorra uma situação potencialmente perigosa.
Uma profissional da área afirmou durante o evento que nem sabia se seria legal realizar um parto natural em que o bebê estivesse para cima. Ela acredita que não é possível realizar tal parto, pois era contra a lei.
“Esta informação deveria ser disponibilizada aos pais que não sabem o que realmente é possível e à quem é apenas oferecida algumas poucas opções limitadas pelas pessoas da profissão médica, as quais frequentemente não incluem soluções mais holísticas e seguras para todos os envolvidos”, disse Marie-Paul Baxiu.
“De maneira geral”, a mãe deveria poder escolher realizar o parto normal mesmo que o bebê esteja de cabeça para cima.
“Não podemos esquecer que os bebês são seres conscientes e que as competências podem ser adquiridas não só pelas parteiras, que as passam de geração em geração, mas também pela elite dos profissionais do parto, como obstetras e ginecologistas, que realmente criam um ambiente mais seguro para estes bebês entrarem neste mundo”, conclui Marie-Paul.