Pouco depois de anunciar que Bo Xilai seria expulso do Partido Comunista Chinês (PCC), a mídia estatal porta-voz do regime também anunciou que o 18º Congresso Nacional do PCC seria realizado em 8 de novembro. A data foi mantida em sigilo por meses, com especulação constante na mídia nacional e internacional sobre quando seria.
O Congresso verá uma revisão significativa da liderança do PCC, inaugurando Xi Jinping como secretário-geral do PCC e Li Keqiang como primeiro-ministro. Muitas outras mudanças de pessoal na liderança também serão feitas, uma questão que tem provocado uma politicagem acirrada e tensa no sistema opaco do PCC em meses anteriores.
Nos dois principais websites de notícias do regime, o Diário do Povo e a Xinhua, o anúncio foi manchete em vermelho brilhante ou escarlate e sua publicação relegou a notícia da expulsão de Bo Xilai a uma fonte menor e a uma localização menos proeminente.
Portais de notícias chineses online e jornais, como prática padrão, reproduziram a anúncio palavra por palavra, embora os comercialmente orientados, como QQ e NetEase, tenham destacado a notícia de Bo Xilai.
Bo Xilai é o ex-membro do Politburo e chefe do PCC na cidade de Chongqing, que tem sido uma das figuras centrais na crise política mais grave do regime chinês na memória recente.
Bo Xilai foi considerado culpado de “graves violações disciplinares” num relatório preparado pela agência de investigação interna do PCC. Na sexta-feira, altos oficiais adotaram as conclusões do relatório e a mídia do PCC anunciou a expulsão de Bo Xilai.
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Nota do Editor: Quando o ex-chefe de polícia de Chongqing, Wang Lijun, fugiu para o consulado dos EUA em Chengdu em 6 de fevereiro, ele colocou em movimento uma tempestade política que não tem amenizado. A batalha nos bastidores gira em torno da postura tomada pelos oficiais em relação à perseguição ao Falun Gong. A facção das mãos ensanguentadas, composta pelos oficiais que o ex-líder chinês Jiang Zemin promoveu para realizarem a perseguição ao Falun Gong, tenta evitar ser responsabilizada por seus crimes e continuar a campanha genocida. Outros oficiais têm se recusado a continuar a participar da perseguição. Esses eventos apresentam uma escolha clara para os oficiais e cidadãos chineses, bem como para as pessoas em todo o mundo: apoiar ou opor-se à perseguição ao Falun Gong. A história registrará a escolha de cada pessoa.