O Parlamento britânico rejeitou ontem (29) a moção de o Reino Unido participar de uma ação militar na Síria, onde a Organização das Nações Unidas (ONU) investiga denúncias de um ataque com armas químicas.
A moção do governo britânico defendia uma intervenção militar “legal e legitimada” na Síria, mas foi rejeitada por 285 deputados, apenas 13 a mais do que os 272 que a apoiaram. O resultado da votação na Câmara dos Comuns obrigou o primeiro-ministro David Cameron a reconhecer que “o Parlamento e os britânicos não querem uma intervenção militar”, disse ele. “Compreendi e atuarei em consequência [da decisão do Parlamento].”
O governo britânico disse anteriormente que uma intervenção na Síria não significa uma tomada de posição no conflito interno e nem em uma tentativa de derrubar o regime de Bashar al-Assad.
Esta matéria foi originalmente publicada pela Agência Lusa (via Agência Brasil)