OTAN aprova criação de ‘força de intervenção rápida’

05/09/2014 12:25 Atualizado: 05/09/2014 12:25

Os membros da OTAN decidiram hoje (5) criar uma força de intervenção “muito reativa” que possa ser mobilizada em poucos dias para qualquer lugar do mundo, comandada a partir de uma “presença permanente” no leste europeu.

Essas decisões, apresentadas pelo secretário geral da organização Anders Fogh Rasmussen como uma resposta à atitude da Rússia na Ucrânia e à ameaça do jihadismo, foram tomadas pelo Conselho do Atlântico Norte na Cúpula de Newport (País de Gales) pelos líderes dos 28 países membros.

“O momento de segurança que enfrentamos é mais imprevisível do que nunca: a Rússia está atacando a Ucrânia e há instabilidade no Oriente Médio e no norte de África. Em momentos como este, a OTAN tem de estar preparada para se defender e aos seus aliados”, disse.

Os quartéis-generais da força de ação imediata terão a sua sede num dos aliados do leste da Europa onde a Aliança Atlântica pretende manter “uma presença e atividade continuada” numa “base rotativa”.

Polônia, Romênia e países bálticos manifestaram disposição de acolher essa força, que será integrada por forças terrestres, navais e aéreas e forças especiais.

Rasmussen, que falou numa conferência de imprensa, indicou que os aspectos militares dessa força de ação imediata têm ainda de ser definidos.

Na abertura, hoje, do último dia da reunião de cúpula, o primeiro-ministro britânico David Cameron anunciou que o Reino Unido vai contribuir com 3.500 efetivos para essa força multinacional.

O presidente polaco Bronislaw Komorowski anunciou, por seu lado, que a Polônia vai acolher a próxima cúpula da Aliança Atlântica que será realizada em 2016.

iOnline

Editado pelo Epoch Times