Tradição, cultura, música, natureza, arquitetura, gastronomia e datas importantes são algumas das peculiaridades que fazem o estado onde moram os entrevistados original, é o que os repórteres do Epoch Times descobriram de Rio Grande do Sul à Belém quando perguntaram aos locais:
O que você considera ser a coisa mais original do seu estado?
Ijuí, RIO GRANDE DO SUL
Ricardo Basso Zanon, 32 anos, farmacêutico
Muitas coisas podem ser consideradas originais relacionadas ao Rio Grande do Sul e ao povo gaúcho. O jeito de falar, bastante peculiar e relacionado ao “castelhano”; a comida, sempre relacionada ao tradicional churrasco; os costumes, cultura e tradições que se preservam no dia a dia e se enraízam nos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) – no que se inclui à música nativista, danças, vestimenta, lida de campo, o Hino Rio-Grandense que é conhecido e cantado por todos, datas festivas (em especial dia 20 de setembro – Revolução Farroupilha) – os times de futebol (encabeçados por Grêmio e Inter), etc… No entanto, o que mais tenho como original do meu Rio Grande do Sul é o chimarrão, um hábito que é um símbolo da hospitalidade, da fraternidade, da união e do espírito de igualdade e família que se preserva e caracteriza nosso estado. Sozinho ou entre amigos, o diário chimarrão é sempre uma ótima companhia e, mesmo estando longe, tomar mate é uma forma de nos mantermos vinculados à terra natal.
Barcarena, PARÁ
Ana Cristina Gomes Santos, 43 anos, bibliotecária
O Estado do Pará é cheio de características que lhe são peculiares como a natureza exuberante, a música e o folclore, as comidas típicas, a música de aparelhagem e tantas outras mais; tem uma que considero mais representativa: a linguagem local e as expressões que são exclusivas deste Estado como “su mano”, “eita pai d’égua!”, “carambela”, “pitiu”, “maninho”, etc. que precisam de dicionário ou de alguém pra explicar o significado que é muito local.
São Bernardo do Campo, SÃO PAULO
Silvana dos Santos, 48 anos, secretária
Nascida e criada no Estado de São Paulo, não considero apenas uma coisa como mais original nesse Estado, que é tão peculiar no meu ponto de vista, e sim várias coisas originais, dentre elas o hábito de saborear um bom pastel com caldo de cana, geralmente aos domingos nas feiras livres; as pizzas saboreadas nos finais de semana; a famosa Avenida Paulista, com toda a miscigenação que podemos observar nos transeuntes, dando a impressão de um “mundo” a parte das pequenas cidades paulistas; a exuberância dos parques; o carnaval no Sambódromo e todo o seu colorido, alegria e beleza que ele nos proporciona; mas particularmente a população que aqui vive e “sobrevive”, nascida ou mesmo oriunda de outros Estados, que luta para se adaptar às dificuldades encontradas nas grandes metrópoles.
Salvador, BAHIA
Armando Manoel de Souza Filho, 54 anos, técnico de enfermagem
É a hospitalidade do povo baiano (carismático, alegre) jeito de ser bem característico da Bahia.
Distrito Federal, BRASÍLIA
Deco Bancillon, 28 anos, jornalista
Sem dúvida alguma, a arquitetura. Brasília é reconhecida mundo afora como uma das cidades mais modernistas e contemporâneas da atualidade, em função dos traços ousados do arquiteto Oscar Niemeyer e do planejamento sem igual do urbanista Lúcio Costa. É também por causa do ordenamento impecável da cidade com ruas sem nome, um outro movimento moderno talvez tão inovador quanto o estético tomou conta da identidade cultural Brasiliense. Em meados da década de 1980, filhos de pais diplomatas iniciaram a ruptura de padrões culturais na música, levando para o restante do país a discussão sobre que Brasil gostaríamos de ter. Hoje, olhando para trás, não consigo dissociar um movimento cultural do outro.
É, na verdade, uma síntese de uma cidade tão singular quanto contraditória.
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