Faltando menos de seis meses para a Copa do Mundo 2014, começa a ser confeccionado em escala industrial o Fuleco, mascote oficial da competição. Somente numa fábrica, localizada em Tianchang, na província de Anhui, na China, devem ser produzidos um milhão de peças.
Trabalhadores chineses aparecem costurando os bonecos em série em imagens divulgadas nesta terça-feira (7). Em seguida, os mascostes da Copa 2014 devem ser distribuídas ao redor do mundo. Em 2010, no Mundial da África do Sul, uma das unidades chinesas que produziram o Zakumi foi embargada após ser acusada de más condições de trabalho.
A Global Brand Group (GBG), empresa que administra as marcas da Fifa, prometeu, na ocasião, inspecionar as fábricas chinesas e, por pouco, o andamento da Copa do Mundo 2010 não se tornou alvo dos sindicatos sul-africanos.
“Os consumidores sul-africanos, achando que estão fazendo um gesto patriótico comprando o mascote caro, não estão cientes de onde ele vem e como é produzido”, afirmou em nota o sindicato em março de 2010.
O Zakumi era feito pela Shanghai Fashion Plastic Products, que estaria empregando menores de idade. Segundo o tablóide britânico News of the World, os jovens teriam trabalhado 13 horas diárias por menos de três dólares mensais.
Fuleco
O mascote da Copa 2014 é um tatu-bola, espécie característica do Brasil, atualmente em risco de extinção. O nome ‘Fuleco’ foi eleito por uma votação popular com um total de mais de 1,7 milhão de votantes.
‘Fuleco’ resulta da junção das palavras ‘futebol’ e ‘ecologia’. O público também votou nas opções ‘Zuzeco’ (‘azul’ com ‘ecologia’), escolhido por 31% dos eleitores, e ‘Amijubi’ (‘amizade’ com ‘júbilo’), que recebeu 18% dos votos.
