Na quinta-feira passada, o presidente norte-americano Barack Obama convidou Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas (ONU), para uma reunião no Salão Oval da Casa Branca, onde foram discutidas questões relacionadas à crise na Síria, à situação na península coreana e à busca pela paz, segurança, direitos humanos e desenvolvimento.
“A situação da Síria é a mais preocupante. Pedi ao presidente Obama que exerça sua forte liderança para trabalhar em conjunto com os principais membros do Conselho de Segurança”, disse Ban Ki-moon.
Ele também observou que o saldo da guerra é nefasto: em pouco mais de dois anos morreram mais de 70 mil pessoas e metade das escolas, hospitais e infraestrutura geral do país foram destruídos e não há sinal de uma solução política à vista.
Ban Ki-moon agradeceu ao presidente Obama pela cooperação, liderança e apoio do governo dos EUA à ONU.
Por sua parte, Obama ressaltou que “as Nações Unidas nos oferecem uma oportunidade única para prevenir conflitos, construir a paz e manter a estabilidade; tudo isso é benéfico para a segurança e a prosperidade dos Estados Unidos”. Ele afirmou também que é de grande interesse dos Estados Unidos garantir que a ONU e suas diversas instituições atuem com efetividade.
Obama deu sinal verde para fornecer coletes à prova de balas, equipamento de visão noturna e outros artefatos militares não letais à oposição armada ao regime sírio de Bashar al-Assad, informou El País.
A Casa Branca considera tomar novas medidas contra a Síria, o que inclui bombardear sua força aérea em terra e usar baterias antimísseis Patriot, instaladas na Turquia, para defender as áreas do norte da Síria de mísseis Scud do regime, relatou o jornal.
Obama foi contundente quando se referiu a não permitir o uso de armas químicas no conflito. Tanto os políticos de seu país quanto a oposição síria e os Estados árabes têm pedido ao presidente Obama uma posição mais forte e ativa no conflito.
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