Qi Xiaolin, o secretário-adjunto do Partido Comunista Chinês (PCC) na Secretaria de Segurança Pública de Guangzhou (SSPG), capital da província de Guangdong, cometeu suicídio em 8 de janeiro em torno das 18h, segundo relatos da mídia estatal chinesa.
O nome do oficial de 55 anos foi retirado da lista de liderança no website oficial da SSPG antes de a notícia ser anunciada; originalmente, ele estava posicionado em terceiro lugar na lista.
A SSPG afirmou que o suicídio de Qi Xiaolin foi devido à depressão e outras doenças.
A morte do oficial é apenas uma numa série de suicídios recentes e outras “mortes não naturais” entre oficiais do PCC, muitos dos quais foram explicados como resultado de depressão, segundo um artigo do Semanário Phoenix.
Fontes dizem que quando Wang Lijun, o ex-chefe de polícia da megalópole de Chongqing, fugiu para o consulado dos EUA em fevereiro do ano passado, a facção liderada pelo ex-líder chinês Jiang Zemin ficou tumultuada.
Em seguida e ao longo de 2012, Zhou Yongkang cedeu dia-a-dia o poder sobre o Comitê dos Assuntos Político-Legislativos (CAPL), o órgão que controla as forças de segurança, a polícia e o Judiciário na China, e, antes do 18º Congresso Nacional do PCC em novembro último, ele já não estava no topo do poder neste órgão, mas apenas no Politburo e do qual se aposentaria no 18º Congresso. Estas mudanças teriam alarmado o oficial que dependeria do CAPL como fonte de renda.
Ansiedade generalizada teria se espalhado por toda a Secretaria de Segurança Pública, o sistema de campos de trabalho e outras áreas da segurança pública, com oficiais temendo serem usados como bodes expiatórios pelas extensas violações dos direitos humanos conduzidas pelo CAPL nos últimos anos, especialmente na última década.
A pressão sobre a facção de Jiang Zemin tem aumentado, principalmente após o novo líder chinês Xi Jinping fazer uma declaração recente numa reunião política em 4 de dezembro, que foi recebida com o apoio do público, “Um país governado pela lei deve primeiro ser governado pela Constituição e o Estado de direito deve ser baseado na Constituição.”
Além disso, vozes dos direitos humanos no exterior têm clamado que os perseguidores da prática de meditação do Falun Gong sejam levados à justiça. No mês passado, o ex-líder chinês Hu Jintao visitou pessoalmente a cidade de Yancheng, na província de Jiangsu, supostamente para investigar o apelo de dois praticantes do Falun Gong, filhos de um alto oficial do PCC, que exigiam um pedido de desculpas e indenização por terem sido presos e torturados sem qualquer processo legal.
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