Obama vai explicar plano contra jihadistas amanhã à noite

09/09/2014 15:12 Atualizado: 09/09/2014 15:12

O Presidente dos Estados Unidos Barack Obama vai se dirigir à nação amanhã (10) à noite, a partir da Casa Branca, para falar sobre a estratégia que pretende aplicar para combater os jihadistas do Estado Islâmico (EI), divulgou hoje a administração norte-americana.

No discurso, o líder norte-americano irá explicar “a ameaça que representa o EI” e expor “a estratégia dos Estados Unidos para enfraquecer e, por fim, destruir o grupo terrorista”, indicou a Casa Branca em comunicado.

Obama, que recebe hoje (9) na Casa Branca os principais líderes do Congresso norte-americano, reafirmou no domingo que excluía categoricamente o envio de tropas americanas por terra.

Após uma primeira fase, iniciada em 8 de agosto, focada na proteção das instalações norte-americanas e que envolveu cerca de 150 ataques aéreos inicialmente centrados no norte do Iraque e estendidos, no passado fim de semana, à região oeste do país, Barack Obama já afirmou que quer passar para uma etapa mais ofensiva contra os jihadistas, que reivindicaram nas últimas semanas a decapitação de dois jornalistas norte-americanos.

Se os jihadistas do EI conseguirem “controlar grandes áreas de território, angariar mais recursos e armas e atrair mais combatentes estrangeiros”, podem transformar-se eventualmente numa ameaça real para o solo americano, alertou recentemente o governante.

O discurso de Obama à nação ocorrerá na véspera do 13º aniversário dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry iniciou hoje uma viagem à Jordânia e à Arábia Saudita como parte dos esforços para formar uma coligação internacional para combater os jihadistas, que já controlam uma parte da Síria e o norte do Iraque.

Os Estados Unidos anunciaram entretanto que mais de 40 países vão participar de diferentes maneiras na coligação contra os jihadistas.

Dentro do grupo de nações, 25 países foram referenciados num comunicado divulgado pelo Departamento de Estado norte-americano, como foi o caso do Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Itália e Polônia.

Os restantes países terão uma colaboração mais discreta em diversos domínios: diplomacia, serviços de informação, assistência militar, luta contra as ações de recrutamento por parte dos jihadistas e contra as redes de financiamento do EI.

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Editado pelo Epoch Times