O presidente norte-americano pediu ontem (19) um esforço conjunto para eliminar o “câncer” do terror jihadista no Iraque e na Síria, depois de elementos do Estado Islâmico (EI) terem decapitado um jornalista americano.
Obama disse que o mundo inteiro ficou horrorizado com a decapitação do repórter de 40 anos James Foley, difundida na terça-feira por elementos do EI na internet.
“Tem que haver um esforço conjunto para extirpar esse tipo de câncer e para evitar que se expanda”, frisou Obama.
“Uma coisa em que estamos todos de acordo é que um grupo como o Estado Islâmico do Iraque e do Levante não tem lugar no século XXI”, sublinhou o presidente norte-americano, que insiste em usar a designação inicial do atual Estado Islâmico.
O grupo não fala em nome de qualquer religião, além de ameaçar tanto muçulmanos como não-muçulmanos, observou.
“As suas vítimas são, predominantemente, muçulmanos e nenhuma fé ensina a massacrar pessoas inocentes. Nenhum deus justo concordaria com o que fizeram na terça-feira e com o que fazem todos os dias”, frisou.
Obama acrescentou ter falado com os pais de James Foley, um repórter free-lancer que colaborava com o GlobalPost e com a Agência France Press (AFP) antes de ter sido sequestrado, em 2012, na Síria.