O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está preparado para autorizar ataques aéreos contra o grupo Estado Islâmico na Síria, disseram autoridades norte-americanas.
Perseguir os radicais islâmicos na Síria seria um complemento à campanha militar para apoiar as forças governamentais no Iraque, após a formação de um governo mais inclusivo em Bagdá.
Obama já prometeu não enviar tropas de combate de volta à região, mas deve anunciar um compromisso para disponibilizar mais armas e treinamento a grupos rebeldes na Síria, um elemento-chave em qualquer campanha de ataques aéreos no local.
Os grupos foram formados com incentivo dos Estados Unidos para tentar derrubar o presidente Bashar al-Assad, mas Washington não disponibilizou as armas que precisavam e eles foram ofuscados por movimentos islâmicos e outros associados à Al Qaeda.
Depois de mais de 150 ataques aéreos no Iraque no último mês, as forças iraquianas e curdas conseguiram conter o avanço da Estado Islâmico.
Obama tem sinalizado há alguns dias que está querendo expandir a missão para a Síria, onde está a sede da organização responsável pela decapitação de dois jornalistas norte-americanos.
As medidas representam uma mudança significativa para um presidente que já esteve relutante em aumentar a presença militar dos Estados Unidos na região, e que há três anos retirou as últimas forças de combate do Iraque.