Em sua avaliação anual de jornalistas mortos em todo o mundo, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) diz que 70 profissionais foram mortos em 2012. A organização nova-iorquina classifica como assassinatos as mortes com motivos confirmados e não confirmados de jornalistas e as mortes de outros trabalhadores de mídia (empregados na indústria, mas que não reportavam diretamente).
De acordo com estatísticas do CPJ, houve outros 31 assassinatos em 2012 dos quais foram incapazes de confirmar o motivo e duas outras mortes de trabalhadores de mídia.
Pela primeira vez desde 1992, quando o CPJ começou tal documentação, jornalistas que trabalham online representaram mais de um terço dos mortos em 2012. O CPJ diz que é o maior segmento já documentado para jornalistas online.
A última vez que mais jornalistas foram mortos foi em 2009 nas Filipinas, quando uma caravana, que incluía um grupo de jornalistas, foi emboscada numa estrada. Mais de duas dúzias de jornalistas foram assassinados somente neste ataque.
O CPJ diz que uma das razões para o aumento no número de mortes de jornalistas durante o trabalho em 2012 está relacionada com as hostilidades e as condições dos jornalistas na Síria, o país mais letal para jornalistas em 2012, com 28 mortos; seguido de 12 na Somália e 7 no Paquistão. O aumento no número de mortes na Somália está relacionado ao número recorde de tiroteios recentes na região.
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