Novo caso da gripe aviária H7N9 resistente a medicamentos foi confirmado em Pequim

29/05/2013 19:44 Atualizado: 29/05/2013 19:44
Uma mulher com uma máscara facial passa por um cartaz sobre como evitar o vírus H7N9 da gripe aviária; em Pequim, em 24 de abril de 2013. Autoridades anunciaram um novo caso na capital em 28 de maio, no mesmo dia em que um novo estudo foi publicado sobre a resistência ao tratamento antiviral (Wang Zhao/AFP/Getty Images)

Novas pesquisas indicam que a variante H7N9 da gripe aviária pode se tornar resistente à medicação antiviral.

Até o momento, as autoridades chinesas relataram 131 casos, 37 deles fatais. A mídia estatal Xinhua confirmou um novo caso em Pequim em 28 de maio, de um menino de 6 anos, no distrito de Haidian.

Esta é a segunda ocorrência do vírus na capital e o primeiro caso humano relatado após 8 de maio, quando o regime informou que o surto havia sido controlado.

Num artigo publicado na revista Lancet em 28 de maio, pesquisadores chineses observaram os resultados de um estudo de 14 pacientes hospitalizados infectados com o H7N9 em Shanghai. Todos foram tratados com Tamiflu, mas três não responderam e inclusive pioraram. Duas dessas pessoas teriam uma cepa do H7N9 resistente a medicamentos, o que não havia sido visto anteriormente.

Enquanto a maioria dos pacientes melhorou, os dois com a cepa resistente foram colocados em máquinas de oxigenação. Ambos ainda apresentavam níveis elevados do vírus apesar da medicação e um morreu.

Os autores do estudo disseram que casos de H7N9 devem ser tratados rapidamente, mas que o problema da resistência à droga deve ser levado em consideração.

“A aparente facilidade com que a resistência antiviral emerge no vírus A/H7N9 é preocupante, mas precisa ser acompanhada de perto e considerada em planos futuros de resposta à pandemia”, concluíram os pesquisadores no estudo.

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