Novas armas chinesas ameaçam satélites em orbita, segundo General da Força Aérea

22/04/2015 17:31 Atualizado: 22/04/2015 17:31

Um general da Força Aérea dos Estados Unidos alertou à comunidade de militares sobre os sistemas aprimorados de armas antissatélite da China.

O governo chinês lançou um míssil em julho do ano passado, alegando que estava testando um míssil balístico do seu sistema de defesa. No entanto, uma semana depois, o Departamento de Estado dos Estados Unidos revelou que o teste do míssil foi, na verdade, um ensaio de uma arma antissatélite experimental.

Na semana passada, o Tenente General da Força Aérea dos Estados Unidos, Jay Ramond, confirmou que o regime chinês lançou uma arma antissatélite no dia 23 de julho do ano passado, e que o teste foi bem sucedido.

“Em breve, todos os satélites de todas as órbitas poderão estar em perigo”, afirmou Raymond na semana passada, durante o almoço anual dos Warfigthers, no Space Symposium, Colorado, de acordo com o website Breaking Defense.

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Depois deste teste, o Departamento Estadual dos Estados Unidos anunciou: “Apelamos à China para que evite as ações desestabilizadoras, como a de dar continuidade ao desenvolvimento e ensaio de destrutivos sistemas antissatélite, que ameaçam a segurança a longo prazo e a sustentabilidade do espaço do qual todas as nações dependem.”

Richard Fisher, um membro sênior do Centro Internacional de Avaliação e Estratégia, afirmou ao Epoch Times, na época, que “A afirmação do Departamento de Estado indica, na minha opinião, que isto pode se tratar de um teste adicional do sistema antissatélite original”.

O regime chinês afirmou que o teste não destruiu nada. Os seus testes de armas antissatélite são particularmente controversos, desde janeiro de 2007, quando a China destruiu um de seus próprios satélites atmosféricos, lançando uma nuvem perigosa de destroços para a órbita da Terra.

O governo chinês já tem um histórico de tentar manter secretos os testes relativos ao programa de armas antissatélite. Em relação ao ensaio de julho de 2014, eles afirmaram que tratava-se de um teste de um míssil de defesa. Sobre o ensaio de maio de 2013, a explicação oficial foi que se tratava de um foguete de pesquisa.