O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou nesta quarta-feira (20) que Israel vai continuar com a operação militar contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.
“A operação Limite Protetor não será concluída enquanto não tivermos a garantia da segurança dos israelenses”, declarou o premiê: “Se o Hamas atacar, vamos responder com mais força ainda. E se eles não entendem hoje, amanhã eles vão entender; e se não for amanhã, será depois de amanhã”.
O exército israelense realizou mais de 90 ataques aéreos em resposta a quase 140 foguetes lançados pela organização terrorista Hamas, que rompeu mais um cessar-fogo. Netanyahu também ligou o grupo terrorista fundamentalista que controla Gaza aos terroristas do Estado Islâmico, responsáveis por atrocidades cometidas no Iraque e Síria. Para ele, ambas as organizações são “ramificações da mesma árvore”.
Questionado sobre o ataque de Israel contra Mohammed Deif, chefe do braço armado do Hamas, o primeiro-ministro limitou-se a dizer que “os líderes de organizações terroristas são alvos legítimos”: “Ninguém está a salvo de nosso fogo”. O bombardeio, na noite de terça-feira, matou a mulher e o filho do terrorista, que não estava na casa que foi destruída.
O ministro do Interior de Israel, Gideon Saar, disse que o ataque foi realizado porque Deif era “pessoalmente responsável” por dezenas de mortes. O chefe das brigadas Al-Qassam já escapou de outros ataques, que teriam deixado sequelas.
Na região sul de Israel, sirenes foram disparadas após o grupo terrorista lançar trinta foguetes contra o país. Tel Aviv e Jerusalém também entraram em estado de alerta para possíveis ataques.