Hosni Mubarak, ex-ditador Egípcio, e seus filhos, Gamal e Alaa, foram condenados há três anos de prisão por corrupção. O julgamento aconteceu no Cairo, Egito, onde os réus foram acusados de desviarem 125 milhões de libras egípcias (13,5 milhões de euros) dos cofres públicos, de acordo com a Angola Press.
Murabal também será julgado pela morte de manifestantes durante as revoltas de 2011, conhecidas como Primavera Árabe, que acabou com 30 anos de “reinado” sobre os egípcios.
O ex-ditador corre o risco de ser condenado à prisão perpétua por “cumplicidade de homicídio” devidos as mortes durante as revoltas. Essa pena é semelhante a aplicada em junho de 2012, antes do Tribunal Superior do Egito determinar um novo julgamento.
Atualmente os julgamentos de Murabak estão ofuscados pelos de seu sucessor, o islamita Mohamed Morsi, único presidente eleito democraticamente no Egito, mas destituído há 11 meses pelo exército, devido a supostas ligações com a Irmandade Muçulmana, que em dezembro de 2013 foi oficialmente reconhecida como uma organização terrorista.
Um tribunal egípcio condenou 155 membros da organização Irmandade Muçulmana a distintas penas de prisão na quarta-feira (21). Entre eles, 54 pessoas receberam penas de prisão perpétua, segundo informa a Reuters.